quinta-feira, 31 de maio de 2012

Cerca de 30% dos medicamentos que circulam no Brasil são falsificados


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Ter, 14 de fevereiro de 2012
Tribuna da Bahia
Jornalista: Alessandra Nascimento


Cerca de 30% dos medicamentos que circulam no Brasil são medicamentos falsificados. O alerta vem do presidente-executivo do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial, ETCO, Roberto Abdenur, com base em dados oriundos da Organização Mundial da Saúde, OMS.

“Esse comércio ilegal envolve cifras que oscilam anualmente entre R$ 5 bilhões e R$ 8 bilhões, provenientes do comércio de medicamentos que resultam de roubo, contrabando, distribuição de remédios falsos ou ilegais. Apenas os falsos chegam a cerca de 30% dos remédios em circulação no Brasil, de acordo com a OMS”. 

E acentua,  “no mundo, a taxa média é de 10%. Para se ter uma ideia da força dessa indústria do risco, apenas no primeiro semestre de 2011 a apreensão de mercadorias por contrabando, falsificação e pirataria aumentou em 51% em relação ao mesmo período de 2010, segundo a Receita Federal”, e acrescenta: “Um dado por si só alarmante, mas que fica ainda pior quando se dirige um olhar apenas às cargas de medicamentos apreendidas e se chega ao assustador crescimento de 180,5% em comparação com o ano anterior”.

Roberto Abdenur ressalta que a situação envolvendo medicamentos falsificados percorre a América Latina, Sudeste da Ásia e África. Segundo ele, dados da OMS apontam que 30% da comercialização de medicamentos nessas localidades são ilegais. Abdenur destaca a situação que põe em cheque a saúde do brasileiro.

 “Podemos observar tanto a atuação de falsificadores em menor escala quanto do crime organizado, uma vez que a fabricação de medicamentos falsificados tornou-se extremamente rentável.

Na maioria dos países as sanções contra a produção de medicamentos falsificados são muito mais brandas do que aquelas aplicadas às drogas ilegais”.

O presidente-executivo do ETCO cita também uma pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência para a Interfarma no fim de 2011.

“Depois de ouvir 2.002 pessoas em todo o País, o estudo revelou que um quinto da população brasileira compra remédios sem receita médica. No Nordeste, essa população sobe para quase um quarto, mais exatamente 24%”, diz.

Ele faz duras críticas a esse problema. “Compete ao governo investir na conscientização da população sobre os malefícios dos remédios ilegais. A auto medicação é um hábito muito comum no Brasil. Unir esforços em torno da produção de campanhas educativas é uma missão que se impõe aos atores do setor”.

O roubo de cargas de medicamentos é alto

Roberto Abdenur ressalta que a comercialização de medicamento ilegal é crime. “Existe uma ampla legislação que trata do tema. Cabe destacar a lei número 9.695 de 1998, que acrescentou incisos à Lei 8072 de 1990, incluindo a falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais como crime hediondo, com penas que vão de 10 a 15 anos. Existem sanções desde as atividades ilegais de produção até a comercialização”, frisa. Ele também faz menção à fiscalização.

“O roubo de cargas no setor de medicamentos vem apresentando números alarmantes e diversas ações vêm sendo implementadas na tentativa de reduzir este quadro, inclusive em termos de legislações específicas.

Uma das medidas fundamentais nesta área é a implementação do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos instituído pela Lei 11.903/2009, criando um sistema de rastreamento que ajudará no combate ao roubo de cargas e permitirá identificar a rota do produto, desde o fabricante até a farmácia”, pontua. Abdenur chama o problema com medicamentos ilegais algo de difícil solução. “Ele tem mobilizado tempo e mentes não só no Ministério da Justiça e na Polícia Federal.

Nessa luta estão engajados a Agência Nacional de Vigilância Sanitária; o Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual, dentre outros como o ETCO. Cada um, em sua especialidade, muito tem feito para combater esse mal que assola o País”, relata. No entanto ele faz uma observação.

“Em vista dos números apresentados acima, claro está que a repressão ao crime, isoladamente, está muito aquém da necessidade premente de erradicação da informalidade nociva da ilegalidade que tomou conta do setor.

A parceria entre a Anvisa e o Ministério da Justiça, para apreensão de medicamentos ilegais; interdição de estabelecimentos e prisão dos responsáveis; ou o Plano Estratégico de Fronteiras, que articula diversas forças governamentais na vigilância dos 17 mil quilômetros de fronteira terrestre do Brasil devem ser acompanhadas de outras ações de cunho preventivo”, completa.

O presidente do Instituto ETCO conclui com uma frase alarmante sobre a situação. “Não estamos diante de um problema simplesmente econômico. Sem dúvida, a indústria honesta e legal de medicamentos é afetada, sem dúvida, o governo perde arrecadação que poderia estar sendo usada na melhoria dos serviços à população. Mas o caso dos medicamentos escancara um problema maior, um problema de saúde pública, de vida, de cidadania. O Brasil não pode e não deve continuar correndo esse risco”.


Fonte: Interfarma

Mercado ilegal de remédios explode na internet


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Terça, 22 de maio de 2012
O Globo
Jornalista: Evandro Éboli


Um trabalho encomendado pelo Ministério da Saúde detectou que empresas que operam mercado paralelo na internet de venda ilegal de medicamentos, de inibidores de apetites, de esteroides anabolizantes, de abortivos e de receita azul fazem uso criminoso de logomarcas oficiais. Foi identificado até um perfil falso do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no Twitter. Esses são alguns resultados do minucioso levantamento “Fiscalização digital: ameaças à saúde coletiva na internet”, que durou um ano, e foi encomendado a uma empresa privada especializada nessa área digital.


O estudo foi entregue ao ministério em março. Na internet, os criminosos usam símbolos e logomarcas de serviços e produtos do Ministério da Saúde e enganam os consumidores com anúncios de que os medicamentos têm o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).


Foram contabilizadas a existência de 1,2 mil sites ilegais, dos mais variados. De medicamentos abortivos, em especial Cytotec, foram identificados 359 sites (30% do total); de inibidores de apetite, 382 (32%); de esteroides anabolizantes, 258 (22%); de fitoterápicos, 159 (13%); e de venda de receita azul, 41 sites (3%).


No caso do abortivo, a empresa contratada para fazer essa varredura na internet chega a calcular que o gasto com internações por problemas decorridos do uso do Cytotec chega a R$ 13,4 milhões por ano. O faturamento ilegal com anabolizantes, no período de um ano da aferição, foi estimado em R$ 153 milhões. Com anorexígenos, o mercado ilegal faturaria R$ 82,4 milhões.


Segundo o estudo, os sites vendem ilusões, além de produtos não regulamentados e geradores de problemas de saúde. O trabalho concluiu que há, nas redes sociais, “drogarias on-line”, com práticas criminosas. “O físico e o virtual se misturam: ‘consultas’ médicas são feitas on-line, medicamentos falsificados são comprados através da internet e enviados para endereços reais. A ‘farmácia’ que vende produtos controlados sem receita está na rede”, diz as conclusões do trabalho. “A internet é uma válvula de escape: é o canal de comunicação entre o indivíduo e a rede criminosa que permite o anonimato. A indústria de medicamentos falsificados é fomentada pela busca por medicamentos proibidos, pela falta de fiscalização na internet, pelos preços abaixo do mercado regular, e pela desinformação da população”.


Os autores concluíram que parte dos problemas de saúde pública do Brasil está, de alguma maneira, associada à internet: abortos ilegais, compra de remédios falsificados, intoxicação por medicamentos falsificados e desenvolvimento de doenças devido à ingestão de medicamentos sem acompanhamento médico.


O trabalho monitorou as principais marcas do Ministério da Saúde, como UPA, Farmácia Popular, Saúde da Família, SUS e Samu. Os produtos se apresentam assim na internet: “Cenaless, o segredo para seu emagrecimento.


Auxilia na busca do corpo belo. Bumbum perfeito: apareça na praia com um corpo de causar inveja”. E diz que o produto é aprovado pela Anvisa, o que não é verdade.

Fonte: Interfarma

AGU garante proibição da venda de produtos de conveniência em drogarias

Redação SRZD | Nacional | 24/05/2012 17h03
Foto: DivulgaçãoA Advocacia-Geral da União confirmou, nesta quinta-feira, a legitimidade do ato que restringe a comercialização de produtos não farmacêuticos em drogarias, proposto pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Em razão da resolução que proíbe a prática, as empresas Farmácia Farmassim Ltda. e Denilson Cavassim & Cia Ltda. tinham ajuizado Mandado de Segurança para afastar a aplicação do artigo aos estabelecimentos. No entanto, em defesa da Anvisa, a Procuradoria Regional Federal da 1ª Região (PRF1) e a Procuradoria Federal junto à Agência (PF/Anvisa) afirmaram que a Resolução foi publicada no Diário Oficial da União em agosto de 2009 e a ação ajuizada somente em agosto de 2011.
De acordo com os procuradores, o mandado de segurança requerido pelas empresas não é válido. Isso ocorre pelo fato de o prazo de requerimento de 120 dias, assegurado pelo artigo 23 da Lei nº 12.016/2009, já ter expirado.
Os argumentos das procuradorias foram aceitos pela 21ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal, que reconheceu que a consumação do prazo e julgou extinto o processo.

Fonte: SRZD

Drogarias Extra e Anhembi Morumbi inauguram Farmácia-Escola

Essa é a primeira parceria acadêmica realizada pela rede e visa à troca de experiências entre alunos e profissionais do mercado.

São Paulo – A Drogaria Extra e a Universidade Anhembi Morumbi anunciam parceria para a primeira Farmácia-Escola da marca. A drogaria foi inaugurada hoje e funciona no campus Centro da Anhembi, localizado na Mooca, onde acontecem as aulas da graduação em Farmácia. A partir desta Farmácia-Escola os alunos conhecerão na prática o dia-a-dia do profissional farmacêutico em drogarias.

Trata-se de um modelo que proporciona o contato direto dos futuros farmacêuticos com as fases de montagem, administração, manipulação e dispensação de medicamentos e cosméticos. Nela, as práticas profissionais são estimuladas, podendo desenvolver competências e habilidades nas áreas de controle de estoques, atendimento ao cliente, assistência farmacêutica e gestão financeira.

Geraldo Alécio, coordenador da graduação em Farmácia da Universidade Anhembi Morumbi, integrante da rede internacional de universidades Laureate, esclarece que a proposta é que os alunos possam vivenciar um ambiente real de aprendizagem, onde a prática diária é exercida com ética e responsabilidade social. “Os valores do Grupo Pão de Açúcar associados à excelência do ensino farmacêutico da Universidade Anhembi Morumbi criam a expectativa de um novo modelo de formação em Farmácia, que poderá orientar o ensino farmacêutico no Brasil”, comenta.

A parceria visa beneficiar os futuros farmacêuticos da Instituição. Dois alunos serão contratados para atuar na Farmácia-Escola, outros atuarão eventualmente em áreas específicas da farmácia (como a dispensação, o balcão, etc) e os demais alunos da faculdade farão visitas técnicas à loja, já incluídas no plano de aulas. Todos terão palestras com profissionais das drogarias Extra e prioridade nas vagas de estágio abertas pela rede em qualquer uma das 25 lojas em São Paulo.

Os benefícios se aplicam também aos colaboradores da rede, que terão treinamentos nas dependências da Anhembi Morumbi. Isso significa ter contato com uma equipe de professores especializados, conhecimento técnico, tecnologia e metodologia de ensino da única Universidade do país cuja graduação em Farmácia recebeu Certificação de Excelência no Ensino Farmacêutico do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo.

“É muito gratificante colocar em prática essa parceria com a Anhembi Morumbi, que vai levar o dia-a-dia de uma drogaria aos alunos, contribuindo com a preparação desses futuros profissionais”, diz Pedro Paulo Becker Silva, Gerente de Operações da Drogaria Extra.

Alécio reforça ainda que a vivência dos alunos na Drogaria Extra será muito importante na sua formação, que já é focada na atuação e montagem de farmácias e drogarias, porque permitirá iniciar o resgate da confiança do paciente no farmacêutico. Isto porque, por meio da Farmácia-Escola, será possível adotar a atenção farmacêutica - modelo no qual o profissional é preparado para ter uma visão ampla sobre a saúde e a interação dos compostos farmacológicos, estando apto a reforçar as orientações médicas.

A Farmácia-Escola da Drogaria Extra e Anhembi Morumbi possui um sortimento que inclui medicamentos, perfumaria e beleza, produtos de cuidado pessoal e também equipamentos para controle e diagnóstico. Ela será composta por:

Farmácia de Manipulação: área de 138m2 (piso térreo do campus Centro) com dois laboratórios de manipulação, uma sala de controle de qualidade, uma sala de estoque, uma sala de injetáveis e sala de administração.

Farmácia de Dispensação: loja comercial (Drogaria).

A loja funcionará de segunda a sexta-feira das 7h às 23h30 e aos sábados, das 7h às 14h.
Extra – “Por Uma Vida Mais Família” -O Extra está presente em grande parte dos estados brasileiros e oferece tudo que a família precisa, por meio dos seus diversos formatos de loja. Desde um sortimento completo de alimentos, até as maiores novidades de tecnologia, itens para casa e moda básica com estilo, garantindo sempre o melhor preço do mercado.

Em 1989, foi inaugurado em Campo Grande o primeiro hipermercado Extra - no mesmo local onde antes operava uma loja da antiga marca Jumbo. De lá para cá, muitas lojas foram inauguradas e algumas inovações foram incorporadas à marca e ao varejo brasileiro, como por exemplo em1997 o Extra Hiper João Dias, em São Paulo, que passa a funcionar 24 horas por dia, sendo o 1º hipermercado do Brasil a ter este horário de funcionamento.

O Extra atua nos segmentos de hipermercados (Extra Hiper), com 135 unidades, supermercados, com 202 lojas Extra Supermercado, minimercados de bairro, com 70 lojas do Minimercado Extra, além do segmento de ecommerce com o Extra.com.br, postos de combustível, com 77 Postos Extra e 148 Drogarias Extra.
Hoje a rede possui mais de 600 lojas, postos e drogarias espalhados pelos Estados de Alagoas, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Tocantins. A bandeira emprega cerca de 40 mil pessoas em todo Brasil, somente com empregos diretos.

Recentemente a marca lançou a campanha institucional “Por Uma Vida Mais Família” em que resignifica o propósito das suas ofertas, promoções e de todo sortimento de produtos, convidando seus clientes a transformarem tudo isso em momentos prazerosos com suas famílias. Com investimentos de R$ 10 milhões, a campanha que comunica o novo posicionamento da marca tem como estrelas famílias de verdade e que são clientes dos diversos formatos da marca. Cerca de 90 pessoas, de 20 famílias bem brasileiras, estampam bons momentos em família em toda a comunicação.

A Universidade Anhembi Morumbi, uma universidade de fronteiras e mentes abertas, é a primeira instituição internacional de ensino superior do Brasil. Desde 2005, faz parte da rede internacional de universidades Laureate, a maior do mundo, presente em 29 países, com 60 instituições de ensino superior e mais de cem câmpus, totalizando mais de 675 mil alunos.

São oferecidos programas de graduação, graduação tecnológica e pós-graduação lato e stricto sensu. Possui oito escolas, abrangendo as áreas de Ciências da Saúde; Turismo e Hospitalidade; Negócios; Direito; Artes, Arquitetura, Design e Moda; Comunicação; Engenharia e Tecnologia; e Educação. Seus seis câmpus estão localizados na região da Avenida Paulista, na Vila Olímpia, no Centro, no Morumbi e no Vale do Anhangabaú.
A Universidade Anhembi Morumbi possui laboratórios de última geração e diferenciais como a internacionalidade, já tendo enviado, desde 2006, milhares de alunos do Brasil para realização de cursos no exterior, além de receber centenas de estudantes estrangeiros em seus câmpus, que se tornaram locais multiculturais para o aprendizado. Outras vantagens são programas de dupla titulação – permitindo ao aluno ter diplomas válidos no Brasil e em outros países – e o Global Career Center, um portal com milhares de oportunidades de estágios e postos de trabalho no Brasil e no exterior.

Rede Laureate Brasil -A Laureate Brasil, integrante da rede global líder em ensino superior Laureate International Universities, é formada por dez instituições de ensino que possuem mais de 40 câmpus em oito estados brasileiros. Fazem parte da Rede Laureate Brasil as instituições: Universidade Anhembi Morumbi; BSP - Business School São Paulo; Centro Universitário IBMR; ESADE - Escola Superior de Administração, Direito e Economia; Centro Universitário do Norte (Uninorte); Universidade Salvador (Unifacs); Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter); Universidade Potiguar (UnP); Faculdade dos Guararapes (FG); e Faculdade Unida da Paraíba (UNPB).

Laureate International Universities -Líder global no segmento de Educação, a Laureate International Universities é uma rede internacional de universidades que provê acesso ao ensino superior de qualidade em instituições inovadoras do mundo todo. A Rede Laureate é formada por 60 instituições, que oferecem cursos presenciais e on-line. Mais de 675 mil estudantes fazem parte da comunidade acadêmica, que está presente em 29 países da América do Norte, América Latina, Europa, África do Norte, Ásia/Pacífico e Oriente Médio.

As instituições da Laureate oferecem centenas de programas de graduação, mestrado e doutorado em áreas como arquitetura, artes, ciências da saúde, design, direito, educação, engenharia, gastronomia, hospitalidade, medicina, negócios e tecnologia da informação. William J. Clinton, 42º presidente dos Estados Unidos, é Chanceler Honorário da Rede Laureate International Universities. Nesse papel, aconselha a rede em temas ligados a responsabilidade social, liderança jovem e aumento do acesso ao ensino superior. [ www.laureate.net].

fonte: Portal Fator Brasil

Roraima - Vigilância Sanitária Municipal interdita quatro farmácias


Para garantir a segurança da população, a Vigilância Sanitária Municipal realizou uma fiscalização nas farmácias da capital, nesta terça-feira (29). Durante a perícia, a unidade detectou irregularidade nas quatro drogarias visitadas, e todas foram interditadas.

A interdição foi realizada por falta de um responsável técnico cadastrado no Conselho Regional de Farmácia (CRF). Conforme o fiscal sanitário municipal, Fernando Matos, todas as drogarias devem ter um farmacêutico inscrito no CRF, para realizar o atendimento.

“Continuaremos com as fiscalizações para garantir a segurança da população, em todas as drogarias da cidade. Os empresários do ramo devem ter consciência, que estão lhe dando com a saúde da população, e devem ter um funcionário capacitado para fazer o atendimento no local”, explicou.

Estão cadastradas na Vigilância, 108 farmácias. Duas das farmácias estão localizadas no Centro, outra no bairro Santa Tereza e outra no Liberdade. As empresas irregulares só poderão retornar as atividades se apresentarem um documento do Conselho, indicando o responsável técnico pela farmácia.

Fonte: BV News

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Hospitais - Dispensários de Medicamentos não precisam de Farmacêutico.

29/05/2012 - 09h53
 
RECURSO REPETITIVO
Não é obrigatória a presença de farmacêutico em dispensário de medicamentos em pequenos hospitais
A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que não é obrigatória a presença de farmacêutico em dispensário de medicamentos existente em clínicas e hospitais com até 50 leitos. A decisão foi proferida no julgamento de recurso especial, sob o rito dos recursos repetitivos.

Por maioria de votos, a Seção rejeitou recurso do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo, mantendo decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região em favor da Sociedade Civil Hospital Presidente. Ficou vencido o ministro Napoleão Nunes Maia Filho.

Segundo a Lei 5.991/73, que dispõe sobre o controle sanitário do comércio de fármacos, dispensário de medicamentos é o setor que fornece remédios industrializados, privativo de pequena unidade hospitalar ou equivalente. É diferente de uma farmácia, onde pode ocorrer a manipulação de medicamentos, sendo obrigatória a presença de um farmacêutico responsável.
Para o ministro Humberto Martins, relator do recurso, a referida lei não prevê a obrigatoriedade de farmacêutico responsável nos dispensários, e os Decretos 74.170/74 e 793/93 não podem exigir o que a lei não prevê.

“Se eventual dispositivo regulamentar, seja ele decreto, portaria ou resolução, consignou tal obrigação, o fez de forma a extrapolar os termos estritos da legislação vigente e, dessa forma, não pode prevalecer”, afirmou o ministro no voto.

Pequeno porte

A jurisprudência do STJ já consolidou o entendimento de que não há obrigação legal da presença de farmacêutico em dispensários de medicamentos de pequenas clínicas e hospitais. Além disso, a Súmula 140 do extinto Tribunal Federal de Recursos (TFR) já estabelecia que unidades hospitalares com até 200 leitos, que possuíssem dispensário de medicamentos, não estavam sujeitas à exigência de manter farmacêutico.

Em voto-vista, o ministro Teori Albino Zavascki ressaltou a necessidade de atualizar a interpretação da súmula do TFR, editada com base em portaria revogada em 2010. De acordo com o vigente Glossário do Ministério da Saúde, considera-se “de pequeno porte” o hospital com capacidade até 50 leitos. Dessa forma, os setores de distribuição de medicamentos de hospitais de médio e grande porte sujeitam-se à obrigação de manter farmacêutico.

fonte: STJ

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Portugal - Medicamentos receitados por princípio activo e não por marca a partir de Junho


14/05/2012 - 08:04

A partir de 01 de Junho, as prescrições de medicamentos passam a ter de incluir a Denominação Comum Internacional (DCI) do respectivo princípio activo, indica uma portaria do Governo publicada em Diário da República, avança a agência Lusa.

A portaria 137-A/2012, publicada na sexta-feira, também obriga as farmácias a ter disponíveis pelo menos três dos cinco medicamentos mais baratos com o mesmo princípio activo.

O objectivo desta legislação, contestada pela Ordem dos Médicos e pela indústria farmacêutica, é reduzir os custos do Estado e dos utentes com medicamentos, fomentando o uso de genéricos.

A partir do início do próximo mês, só em situações excepcionais é que uma prescrição de medicamentos comparticipados poderá incluir o nome comercial. As receitas médicas passam a ter a DCI do princípio activo do medicamento, e os utentes receberam "informação impressa sobre os preços de medicamentos comercializados que cumpram os critérios de prescrição".

As farmácias ficam obrigadas a vender "o medicamento de menor preço" entre os que partilhem o mesmo princípio activo, a menos que o utente diga expressamente que quer outro.

Segundo a portaria, "no momento da prescrição por via electrónica é disponibilizada ao utente a guia de tratamento (...) contendo a informação impressa sobre os preços dos medicamentos comercializados que cumpram os critérios de prescrição", sendo os profissionais de farmácia obrigados a informar sobre "o medicamento comercializado que, cumprindo a prescrição, apresente o preço mais baixo".

A prescrição de medicamentos por princípio activo foi aprovada na Assembleia da República por todos os partidos em Janeiro.

"A esmagadora maioria dos artigos foi aprovada por unanimidade", congratulou-se na altura Teresa Caeiro, deputada do CDS-PP, louvando a "enorme maturidade democrática que permitiu ultrapassar disputas partidárias a bem da população".

Também o socialista António Serrano elogiou o "esforço meritório" de todas as bancadas parlamentares, embora acrescentando que o PS "gostaria de ter ido mais além". Todos os partidos consideraram que esta alteração legislativa deverá resultar em poupanças para os utentes e para o Estado.

O diploma não acolhe contudo um consenso universal. O bastonário da Ordem dos Médicos manifestou ainda no ano passado a sua "completa rejeição", argumentando que a substituição de genéricos é "tecnicamente errada".

"Os genéricos não são iguais, têm diferenças que podem ser substanciais, diferem na biodisponibilidade e podem não ser bioequivalentes", afirmou na ocasião José Manuel Silva.
Também a Apifarma, associação que representa a indústria farmacêutica, tem dúvidas quanto à eficácia da nova lei.

João Almeida Lopes, presidente da Apifarma, considerou que a “a liberalização da substituição de medicamentos nas farmácias contra a vontade do médico” não trará quaisquer poupanças e vai provocar “sérios riscos para a saúde pública”.

Em declarações perante a comissão parlamentar da Saúde, em Janeiro, Almeida Lopes alertou para o risco de “confusão”: “A nossa posição não tem nada a ver com falta de qualidade dos genéricos, mas com a adesão à terapêutica e com a confusão dos doentes”, afirmou.

Fonte: RCM pharma

Anvisa determina apreensão e inutilização do medicamento Desobesi-M

BRASÍLIA - Cancelamento do registro foi baseado em outras medidas, já adotadas pela Anvisa, em relação a medicamentos que causam dependência psíquica...

Agência Brasil
BRASÍLIA - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, como medida de interesse sanitário, a apreensão e inutilização, em todo o país, dos lotes do medicamento Desobesi-M. O registro do produto já havia sido cancelado pela Anvisa em dezembro de 2011. Entretanto, foram identificadas amostras falsificadas de alguns lotes o que levou a agência a publicar uma resolução determinando a inutilização de todos os produtos encontrados. A medida vale  a partir desta segunda-feira (14). A detentora do registro era a empresa Aché Laboratórios Farmacêuticos S/A.

O produto era indicado no tratamento da obesidade e é contra-indicado a pacientes com distúrbios cardiovasculares, incluindo hipertensão, e a pacientes com hipertireoidismo e glaucoma. De acordo com a bula, o medicamento afeta o sistema nervoso central, podendo causar “vertigem, tremor, irritabilidade, reflexos hiperativos, fraqueza, tensão, insônia, confusão, ansiedade e dor de cabeça”.

O cancelamento do registro foi baseado em outras medidas, já adotadas pela Anvisa, em relação a medicamentos que causam dependência psíquica, compostos pelas substâncias anfepramona, femproporex e mazindol.

Fonte: DCI

Medicamento que deixa a pessoa sóbria mesmo após beber é testado

Médicos testam droga que poderia acabar com os efeitos colaterais do álcool. Foto: Getty Images Médicos testam droga que poderia acabar com os efeitos colaterais do álcool
Foto: Getty Images

 Médicos estão testando uma droga que poderia acabar com os efeitos colaterais do álcool mesmo quando a pessoa está embriagada. Pesquisadores acreditam que o iomazenil, tomado antes de beber, poderia diminuir os efeitos que o álcool traz ao cérebro, segundo o jornal Daily Mail.
Infográfico: Conheça cada estágio da embriaguez e evite o coma alcoólico

Porém, os estudiosos da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, não querem desenvolver um medicamento que permita que as pessoas bebam mais. Eles esperam que, ao cessar os efeitos do álcool em determinadas células do cérebro, o iomazenil poderia ajudar fazendo com que as pessoas fiquem sóbrias, afastando os bebedores pesados do álcool, já que eles perderiam parte do prazer de beber. Além disso, a droga também reduziria os danos causados ao fígado e outros órgãos.

De acordo com o psiquiatra Deepak D'Souza, um medicamento que tem o potencial de bloquear as ações do álcool no sistema nervoso central pode atuar no tratamento da intoxicação por álcool e alcoolismo, algo que não existe até hoje. Os estudos também analisam os efeitos do iomazenil quando as pessoas conduzem um carro embriagadas.

Mais uma série de pesquisas têm buscado maneiras de reduzir o impacto do álcool em pessoas que bebem em excesso. No entanto, no tratamento também é possível ter o prazer que o álcool proporciona, mas esse desejo não estaria em primeiro lugar. Pesquisadores britânicos estão tentando também desenvolver medicamentos líquidos que dão todo o prazer do álcool, mas sem nenhum dos danos. Seria uma espécie de valium que traria o agradável efeito do álcool sem provocar bebedeira. A substância teria a vantagem adicional de acabar com os efeitos do álcool e deixar a pessoa apta a dirigir ou a voltar para casa em segurança.
 
 

Consulta Pública - nº 03/2012 do CFF

CFF disponibiliza Consulta Pública nº 03/2012

O Conselho Federal de Farmácia (CFF), com aprovação de seu Plenário, coloca em Consulta Pública nº 3/2012, a proposta de resolução que regulamenta o procedimento de fiscalização dos Conselhos Regionais de Farmácia. A proposta altera a Resolução nº 522/2009, do CFF.  As sugestões devem ser encaminhadas, até do dia 15 de junho de 2012, à Assessoria Técnica do CFF, no e-mail: jarbas@cff.org.br

Resolução 522/2009 do CFF trata da Regulamenta o procedimento de fiscalização dos
Conselhos Regionais de Farmácia e dá outras providências.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Livro - Doenças infecciosas e parasitárias

VIGILÂNCIA SANITÁRIA DIVULGA PUBLICAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE...: O Ministério da Saúde e as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde vêm adotando um conjunto de ações estratégicas com a finalidade de oferecer informações atualizadas a todos aqueles que desempenham as suas funções nos serviços de saúde pública de nosso país.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Livro eletrônico - Os fármacos na atualidade


Está disponível em formato eletrônico o livro: “Os Farmacos na Atualidade: Antigos e novos desafios” (Jose Augusto Cabral de Barros, Editor- Compilador, Brasilia: Agencia Nacional de Vigilancia Sanitaria (Anvisa), 2008. 318 p. Brasília – DF, 2008).

“Os Farmacos na Atualidade: Antigos e novos desafios”, contém os seguintes capítulos:

1. Antigas e novas questões: enfrentando uma conjuntura desfavorável - Autor: Jose Augusto Cabral de Barros

2. Ampliando O Acesso aos medicamentos - Autor: Jose Augusto Cabral de Barros

3. Religiões e tecnologias medicas: soluções mágicas contemporâneas - Autor: Andre Martins

4. La promocion de los medicamentos en el contexto curricular de farmacologia en las escuelas de medicina. - Autor: José María Teran Puente

5. Estudiantes: entre la fragil academia y la vorágine del mercado - Autor: Fernando Cornejo Leon

6. Medicina Basada en la Evidencia, conflictos de interes y ensayos clínicos - Autor: Martin Canas

Texto en memoria de Emilio Cermignani "luchador por el uso racional de los medicamentos".

7. Promocion de un mejor uso de los medicamentos: el papel de los estúdios de utilizacion de los medicamentos. - Autor: Albert Figueras y Mabel Valsecia

8. Medicamentos genericos y las politicas de medicamentos esenciales: uma alternativa para incrementar el acceso? - Autor: Claudia Patricia Vacca Gonzalez

A publicação está disponível em:

Parte I
http://www.femeba.org.ar/fundacion/documentos/0000000099.pdf

Parte II
http://www.femeba.org.ar/fundacion/documentos/0000000100.pdf

fonte: Núcleo de Educação Continuada em Assistência Farmacêutica – NECAF/UFG

Ricardo Augusto Felício - Meio ambiente - Mitos e verdades.

                'O aquecimento global é uma mentira', é o que afirma o Climatologista Ricardo Augusto.

Teoria do aquecimento global - Derretimento do gelo.
Não é uma teoria... é uma hipótese.
Ela não tem provas científicas.

O nível do mar está subindo?

Não. O nível do mar continua o mesmo.
El Niño varia o mar em meio metro.
DE 1780 até hoje o nível do mar está no mesmo lugar. Marcação feita pelo Cap. Cook.

Efeito estufa
Maior falácia científica da história.
Baseado num conceito científico que não existe.

Camada de Ozônio.
É algo que não existe.
Estão dizendo que o seu desodorante está destruíndo a camada de ozônio.
Quando você vai ver o que acontece, é a quebra das patentes do CFC (gases refrigerantes).
Em 1987 começa a quebra das patentes.
Então as Indústrias lançam o HCFC.
O CFC passa a custar U$ 1,38 (com a quebra das patentes) e o HCFC custa U$ 38/Kg.
E a grande vantagem que esse "novo" gaz não funciona em nenhum aparelho antigo.
Agora descobriram que o HCFC também fal mal para a camada de Ozônio e aquecimento global.
Ou seja, já está vencendo a patente.
E já se tem o substituto. E logicamente, todos aparelhos e equipamentos terão de ter trocados novamente.
E o novo Gás, custará U$ 128/Kg.

A garôa de São Paulo a 3 décadas atras.

Influência do desmatamento no clima global.

A Amazõnia NÃO é o pulmão do Planeta.
Essa teoria foi derrubada nos anos 80.

Descoberta do Aquífero embaixo da Amazônia com 6.000 Km. É maior que o aquífero Guarany.

Rio + 20 - Polêmica.

A temperatura do Sol está diminuíndo a pelo menos 5 anos.

Farmácia Hospitalar - Legislação atinente

Legislação atinente a Farmácia Hospitalar (URFJ)

http://www.farmaciauniversitaria.ufrj.br/disciplinas/disciplina_farmacia_hospitalar/Legislacao_Atinente_a_Pratica_Farmaceutica_hospitalar.pdf

Comissão de Farmácia e Terapêutica - CFF

A Comissão de Farmácia e Terapêutica é uma instância colegiada, de caráter consultivo e deliberativo, que tem por objetivo selecionar medicamentos a serem utilizados no sistema da saúde nos três níveis de atenção. Além disso, a CFT assessora a diretoria clínica, na formulação de diretrizes para seleção, padronização, prescrição, aquisição, distribuição e uso de medicamentos dentro das instituições da saúde.

http://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/134/encarte_farmAcia_hospitalar_pb81.pdf

Certificação em Farmácia Hospitalar

Encarte sobre Certificação em Farmácia Hospitalar (CFF)

http://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/132/encarte_farmAcia_hospitalar.pdf

Demora na entrega do Diploma pela Faculdade, gera indenização

Demora na entrega do Diploma pela Faculdade
Diploma tardio

A Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura terá de indenizar em R$ 4 mil, por danos morais, o ex-aluno Marcelo dos Santos Marciano, em razão da demora, cerca de 11 meses, para entregar seu diploma do curso de Direito. A decisão é da 4ª Câmara Cível do TJ-GO. Segundo o relator, juiz Ronnie Paes Sandre, não há argumento plausível que justifique tamanha demora na entrega.

fonte: http://www.opopular.com.br/
de 13/09/2008 - Caderno Direito e Justiça.

Estudo sobre indicação de medicamentos.

Indicação de medicamentos - Estudo
ESTUDO: 80% DOS FUNCIONÁRIOS DE FARMÁCIAS INDICAM MEDICAMENTOS

Exposição ao sol, problema no fígado, falhas na visão e até tumor no cérebro. Foram alguns diagnósticos que os balconistas das farmácias arriscaram para pacientes com queixa de dor de cabeça crônica, durante a pesquisa realizada em 143 estabelecimentos farmacêuticos de todo Brasil. Pior: em 80% dos casos, os funcionários recomendaram remédios de acordo com o que acreditavam ser o sintoma. Mais da metade deles (58%) não orientou as pessoas a procurar o médico antes de tomar a medicação.

O estudo foi conduzido pelo neurologista Abouch Krymchantowski, membro da Academia Norte-americana de Dor de Cabeça. Em cinco meses, ele e a equipe de 10 residentes visitaram farmácias de todas as regiões do país, inclusive de São Paulo, para avaliar a conduta dos profissionais. Os pesquisadores abordavam os balconistas, sempre relatando os sinais clássicos de enxaqueca: dor forte em um lado da cabeça, incômodo com a luz e episódios de vômitos e náuseas. Depois, solicitavam a recomendação de um produto terapêutico.

“Foi surpreendente a quantidade de balconistas que, por conta própria, prescreveu remédios. A maioria nem sequer indicou a visita ao médico e em 12% dos casos, disseram que a consulta ao especialista só deveria ser feita se o remédio prescrito não funcionasse”, afirma Krymchantowski, ao ressaltar que 90% dos balconistas não consultaram nem o farmacêutico de plantão dos locais, antes de vender a droga recomendada.

Segundo o último relatório da Fundação Oswaldo Cruz, as medicações lideraram o ranking de causas de intoxicação e acumularam 30,5% dos 108 mil registros, o recorde histórico desde que as publicações começaram a ser feitas, em 2001. Tanto o Conselho Nacional de Saúde quanto a Vigilância Sanitária de São Paulo já emitiram pareceres relacionando que a liderança dos remédios está ligada ao hábito de tomar remédio sem avaliação clínica.

Fonte: Agência Estado / Jornal da Tarde
http://www.agenciaaids.com.br/site/noticia.asp?id=10572

Informação é o melhor remédio

Informação é o melhor remédio
Brasília 07/10/2008 22:00hs

Assista aos vídeos da campanha "A informação é o melhor remédio" produzidos através de uma parceira da ANVISA com o DAF/MS, clicando nos links abaixo:

Vídeo I - Propaganda não é remédio.

Vídeo II - Qual é o remédio?

Vídeo III - Drogaria não é supermercado.

Vídeo IV - Quando a esmola é demais.

Vídeo V - Tarjas e receitas.

Vídeo VI - Cuidados gerais com os medicamentos.

Os vídeos são comentados pelo Dr. Dráuzio Varella e pela farmacêutica Maria Eugenia Cury que doaram seus cachês para a campanha. A reprodução deste material é livre, desde que mencionada a fonte.(www.anvisa.gov.br)

Este é um informativo dos Sindicatos de Farmacêuticos dos estados de Tocantins, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Alagoas, Amapá, Pará e Maranhão, que são filiados a Feifar - Federação Interestadual dos Farmacêuticos.

Estudo realizado com pseudoescorpiões machos dá conta de efeito nefastos na reprodução


2012-05-02
Investigadores avaliaram a qualidade dos espermatozóides dos 'Cordylochernes scorpioides'
Investigadores avaliaram a qualidade dos espermatozóides dos 'Cordylochernes scorpioides'
 
Os efeitos nocivos do antibiótico tetraciclina podem passar de uma geração para a seguinte. Num artigo publicado na «Nature», investigadores da Universidade do Nevada relatam que pseudoescorpiões machos tratados com este antibiótico sofrem de redução significativa da qualidade do seu esperma e passam os efeitos tóxicos para a sua descendência directa. Um efeito semelhante pode ocorrer noutras espécies, incluindo a humana.

Um pseudoescorpião (Cordylochernes scorpioides) é um aracnídeo com aparência de escorpião. O seu esperma é transferido externamente o que torna possível aos investigadores reunir e avaliar a qualidade e a quantidade dos seus espermatozóides.

Esta é a primeira investigação que mostra os efeitos transgeracionais dos antibióticos”, explica David Zeh, director do Departamento de Biologia da Universidade do Nevada e autor principal do estudo. A tetraciclina tem um efeito muito negativo sobre a função reprodutiva masculina, nomeadamente na viabilidade (não na quantidade) do esperma nestes aracnídeos – que fica reduzida a 25 por cento. Agora, sabe-se que esse esse efeito é passado para a geração seguinte, mas não é observada nas gerações subsequentes.

A investigação envolveu três gerações de pseudoescorpiões. Para controlar as influências genéticas, na primeira geração, os irmãos de cada uma das 21 ninhadas foram tratados com doses semanais de tetraciclina, um antibiótico comum utilizado na produção de animais e geralmente utilizado para o tratamento de infecções em humanos.

As ninhadas foram tratadas desde o nascimento até à idade adulta. As gerações seguintes não foram tratadas com o antibiótico. Este não teve efeito no tamanho do corpo nem das fêmeas nem dos machos, nem na reprodução feminina.

Estudos anteriores já tinham mostrado que “a tetraciclina tinha um efeitos negativo na reprodução dos vertebrados, incluindo os humanos”, esclarece George Gilchrist, director da Divisão de Biologia Ambiental (National Science Foundation), que financiou este estudo.

O estudo confirma o efeito negativo nos invertebrados, mas demonstra também que a toxicidade passa para a geração seguinte.

Artigo: From father to son: transgenerational effect of tetracycline on sperm viability

Fonte:  Ciência Hoje

China cria regulamento para prescrição de antibióticos

O Ministério da Saúde da China publica nesta terça-feira (8) o Regulamento de Administração e Aplicação Clínica dos Medicamentos Antibióticos, com o fim de regularizar a aplicação clínica da medicina alopática e evitar o abuso de remédios.
Segundo o novo regulamento, os antibióticos devem ser distinguidos em três categorias: uso livre, uso limitado e uso especial, conforme sua segurança, eficiência e resistência farmacodinâmica. Médicos e farmacêuticos chineses também vão receber treinamento e passarão por exames mais rigorosos para serem habilitados para receitar medicamentos antibióticos.

Tradução: Zhao Hengzhi

Revisão: Camila Olivo

fonte: CRI online

Restrição de venda de antimicrobianos provoca mortes por tuberculose e pneumonia na Capital

Aumento da mortalidade infanto-juvenil; superlotação das policlínicas e dos postos de saúde; esvaziamento das grandes drogarias e falência das pequenas farmácias. “Desde que a Anvisa editou essa medida as vendas nas farmácias caíram 20 por cento. Com isso, muitas estão ameaçadas de fechar, gerando mais desempregos no setor”, alerta o presidente do SITDROG--RO (Sindicatos dos Trabalhadores em Drogas de Porto Velho/RO), Edivan da Silva, ressaltando que a exigência de receita médica para a compra de antimicrobianos prejudicou mais a população de baixa renda, que vive na periferia da Capital – e que, muitas vezes, nem chegam até o Posto de Saúde porque não tem dinheiro nem para pagar a passagem do ônibus coletivo.
Para o presidente do SERVIPROFARO (Sindicatos dos Viajantes, Vendedores e Representantes de Produtos Farmacêuticos do Estado de Rondônia), Antônio de Oliveira, a RDC 44/10, da ANVISA penalizou sensivelmente a população de baixa renda, “que não tem dinheiro ou um plano de saúde para buscar a aquisição de uma receita médica” – bastante cara para os padrões econômico-financeiros da maioria. “Isso é uma injustiça com os usuários, pois a medida ignora a realidade brasileira; um País com graves problemas de acesso ao prescritor e ao sistema de Saúde, seja público ou privado”.
A preocupação maior dos balconistas de farmácias e drogarias do Estado de Rondônia é que é o fato de a demora na aquisição da receita médica levar o paciente a óbito. “Se o pai de uma criança chega à farmácia com o laudo de pneumonia, tuberculose ou outras doenças do trato respiratório, não pode comprar o remédio que quer, sem a receita médica, mesmo sabendo e assumindo o ônus pelo uso inadequado de antibiótico”, lamenta o presidente do SITDROG/RO, que vê a falência e concordatas de dezenas de farmácias e drogarias, nos próximos dois anos, se não for revista e reavaliada a medida da ANVISA.
O assunto tem ganhado destaque após uma resolução da Anvisa, que restringe a automedicação dos pacientes desde o dia 28 de novembro do ano passado, impondo às farmácias a reter uma via da receita médica. Antes era necessário apenas apresentar a receita. Segundo o coordenador da Anvisa, Valdir Sader Gasparott, há 93 tipos de antibióticos vendidos no país e o consumo desenfreado desses produtos podem causar sérios riscos à saúde das pessoas. “A população usa todo o tipo de antibiótico por conta própria para resolver problemas de momento. Isso é prejudicial porque deixam as bactérias cada vez mais resistentes aos remédios, podendo causar prejuízo ao organismo humano”, disse.
No CEMETRON (Centro de Medicina Tropical do Estado de Rondônia, não se tem dados oficiais, porque o paciente – acometido de pneumonia ou tuberculose – já chega ao hospital na fase terminal das patologias. “Os  parentes dizem que os pacientes não puderam aliviar os sintomas da doença à tempo, porque não puderam comprar uma Azitromicina ou Amoxilina. Sem condições de terem acesso à receita, acabaram morrendo”, acrescente Edivan da Silva.
De acordo com o presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Jaldo de Souza Santos, “o Governo deveria primeiro organizar o setor de saúde para, assim, garantir aos pacientes o acesso ao médico e à receita. Só depois, ele restringiria a venda de antimicrobianos, mediante a apresentação e retenção da receita, nas farmácias e drogarias”. Do ponto de vista técnico, ele acha que a medida da Anvisa parece correta. “Há grande desconfiança de que as super-bactérias sejam decorrência do aumento indiscriminado do uso de antimicrobianos. E isso no mundo inteiro; não só no Brasil. Mas a causa do problema não é a venda se receita ou com receita. Mesmo em países onde há bom acesso ao sistema de saúde e, por conseqüência, prescrições médicas, há casos em ambiente hospitalar de bactérias cada vez mais fortes que são resistentes aos medicamentos”, destaca Souza Santos.
“Como ficará a situação de uma criança que mora, numa cidadezinha distante, onde o médico só atende uma vez por semana e que ardendo de febre, devido a uma amigdalite ou a uma infecção intestinal? Ou que se reside num grande centro, onde a emergência do hospital está lotada e o atendimento só poderá ser feito, muito tempo depois? Uma infecção não pode esperar”, alerta o presidente do CFF, mesmo achando que a medida da Anvisa é correta, na medida em que devolve ao farmacêutico o processo de orientação quanto ao uso correto de medicamentos. “Em verdade, todos os medicamentos deveriam ser comprados somente com receita médica e orientação do farmacêutico”, defende Souza Santos.
Segundo o presidente do SITDROG—RO, os antimicrobianos não podem ser responsabilizados como os únicos causadores da proliferação da tuberculose e da pneumonia, como mostram os dados oficiais da Secretaria de Saúde do Estado de Rondônia (SESAU), que prefere ignorar os registros de óbitos, provocados por essa duas, patologias, por exemplo, devido ao não tratamento feito exclusivamente com o uso de antibióticos. “Muitas unidades de saúde sequer criaram as suas Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIHs), desrespeitando as determinações legais. A inexistência ou inoperância dessas Comissões deixa o ambiente hospitalar completamente vulnerável à contaminação por bactérias geradas pelo uso abusivo ou inadequado de antibióticos e à não adesão dos profissionais da saúde, pacientes e visitantes a medidas simples, como a higienização das mãos”, denunciou Edivan da Silva.
Na concepção do presidente da Abrafarma (Associação Brasileira de Farmácia), Sérgio Mena Barreto, a intenção de evitar a automedicação (de antimicrobianos) se tornou uma empurroterapia.”Afinal, o farmacêutico vai ter apenas uns quatro produtos para oferecer aos clientes, porque não temos espaço suficiente para tantas opções de produtos atrás do balcão, e ele, sem saída, vai ter que levar”, lembra Mena Barreto, ressaltando ainda que “a Anvisa extrapolou os seus limites de competência, provocando uma alta significativa nos preços dos produtos, e uma conseqüente queda na venda desses produtos”. Com isso, decreto a falência e concordata de diversas farmácias, sobretudo em Porto Velho (RO).
Como deve ser feita a venda dos medicamentos
De acordo com a Anvisa, a prescrição médica para os antibióticos terão validade de dez dias e deve estar em letra legível sem rasuras, além de dados como nome do paciente, dosagem, fórmula farmacêutica, posologia e quantidade. Precisam constar ainda na prescrição, o nome do médico que receitou o antibiótico junto com o número de seu registro profissional, endereço, telefone, assinatura e carimbo do médico. (CP)

fonte: Rondonia ao vivo

CRF entra com recurso e contesta o edital do concurso feito pelo IFPI

O recurso solicita a retificação do edital nº 16, publicado em 17 de abril deste ano


O Conselho Regional de Farmácia do Piauí (CRF-PI) entrou com recurso na Justiça Federal, frente ao edital do concurso lançado pelo Instituto Federal do Piauí (IFPI).

O recurso solicita a retificação do edital nº 16, publicado em 17 de abril deste ano, para provimento de cargos na carreira técnico administrativa do Instituto e no qual consta uma vaga para o cargo de farmacêutico.

No edital foi identificada uma discrepância entre o conteúdo programático e as atribuições do cargo de farmacêutico. O conteúdo programático cita assuntos relacionados diretamente com Análises Clínicas, e nas atribuições são listadas tarefas típicas da área de Medicamentos.

“Um colega farmacêutico viu o edital e imediatamente acionou o Conselho. Entendemos que o edital é nocivo porque é direcionado apenas aos profissionais que possuem habilitação em Análises Clínicas, prejudicando os profissionais que não possuem essa habilitação, mas são perfeitamente aptos a assumir esse cargo”, afirmou Roberto Gomes, vice-presidente do CRF-PI.

Segue abaixo trecho do edital que cita o conteúdo programático e as atribuições do cargo:
Quais sejam as atribuições:

2.3.9 FARMACÊUTICO-BIOQUÍMICO
Realizar tarefas específicas de desenvolvimento, produção, dispensação, controle, armazenamento, distribuição e transporte de produtos da área farmacêutica tais como medicamentos, alimentos especiais, cosméticos, imunobiológicos, domissanitários e insumos correlatos; realizar análises clínicas, toxicológicas, fisioquímicas, biológicas, microbiológicas e bromatológicas; orientar sobre uso de produtos e prestar serviços farmacêuticos; realizar pesquisa sobre os efeitos de medicamentos e outras substâncias sobre órgãos, tecidos e funções vitais dos seres humanos e dos animais; assessorar as atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Quanto ao conteúdo programático:
CÓDIGO 64: FARMACÊUTICO-BIOQUÍMICO
Atribuições Profissionais e Noções de Ética Profissional; Noções de Higiene e de Boas Práticas de Laboratório: Biossegurança; Equipamentos de proteção individual e de proteção coletiva; Principais tipos e utilização adequada. Procedimentos préanalíticos: Obtenção, conservação transporte e manuseio de amostras biológicas destinadas à análise; Técnicas de coleta, anticoagulantes; Causas de variação nas determinações laboratoriais; Princípios de lavagem e esterilização de material.

Procedimentos analíticos básicos: Vidrarias e equipamentos utilizados no laboratório clínico para pesagem, volumetria e microscopia. Sistemas analíticos e aplicação dos princípios básicos de: Fluorimetria, Fotometria, Colorimetria; Potenciometria; Turbidimetria; Nefelometria; Eletroforese;

Enzimaimunoensaio (ELISA); Radioimunoensaio (RIA); Quimioluminescência. Preparo de soluções ; Conversões de unidades, abreviaturas e símbolos. Bioquímica: Princípios bioquímicos implicados nas principais dosagens sangüíneas e outros líquidos biológicos. Urinálise: Principais analitos bioquímicos na urina recente e de 24 horas. Função renal: clearences. Parasitologia: Coleta de material: conservação e transporte. Principais métodos utilizados para helmintos e protozoários de importância médica e identificação microscópica. Pesquisa de hematozoários. Microbiologia: Coleta e transporte de material em bacteriologia; Principais meios de cultura, técnicas de coloração, isolamento e identificação de bactérias e fungos de interesse médico: hemocultura, coprocultura.

Antibiograma. Imunologia: grupo sanguíneo e fator Rh, coombs direto e indireto; reações sorológicas (aglutinação, precipitação, imunofluorescência, enzimaimunoensaio); rotina diagnóstica no laboratório de imunologia. Hematologia: Rotina hematológica com contagem manual e automatizada de elementos figurados do sangue. Principais colorações hematológicas ; Identificação das células sangüíneas; morfologia, função e alterações. Hemograma completo, Índices hematimétricos, Velocidade de hemossedimentação, contagem de reticulócitos, pesquisas de células LE, prova de falcização. Hemostasia. Coagulação: tempo de sangramento, tempo de coagulação, prova do laço, retração do coágulo, tempo de protrombina, tempo tromboplastina parcial e fibrinogênio. Anemias e Hemopatias malignas. Valores normais e interpretação clínica dos principais exames laboratoriais.

Riscos gerais; Descarte de substâncias químicas e biológicas. Documentação da qualidade; Emissão, controle e distribuição; Procedimentos operacionais padrão; Teoria, documentação e prática. Conhecimento das principais leis, portarias, normas e resoluções que regem o desempenho da profissão e relacionadas à atuação do Farmacêutico Bioquímico.

fonte: 180 graus

Companhia farmacêutica nos EUA terá de pagar US$ 1,6 bi por anúncio enganoso

Pessoa que sofre de demência (BBC)
Anúncios foram considerados enganosos por órgão regulador americano

Uma empresa farmacêutica americana concordou em pagar US$ 1,6 bilhão (cerca de R$ 3 bilhões) em compensações após ter feitos anúncios considerados enganosos de um medicamento usado para estabilizar o humor.
A companhia Abbott Laboratories instruiu seus departamentos comerciais a criar campanhas para o medicamento Depakote, para usos que não haviam sido aprovados pelo órgão regulador oficial dos Estados Unidos.

O medicamento pode ser usado em casos de transtorno bipolar e epilepsia, mas estava sendo vendido para tratar casos de demência e autismo.
Segundo um comunicado do Departamento de Justiça americano, a Abott contava com um departamento especialmente voltado para comercializar a droga em hospitais.
A companhia informava que o medicamento poderia ser usado para controlar a agitação característica de pacientes nos estágios iniciais da demência, apesar de não contar com quaisquer provas científicas de que o Depakote era seguro e eficaz para esse uso.

Estratégia empresarial

A conduta ilegal, segundo o procurador-geral americano Timothy Heaphy, não foi obra de algum representante comercial que agiu por conta própria, mas sim uma ampla estratégia da empresa, colocada em prática entre1998 e 2006.
Reuben Guttman, um advogado que representou algumas das pessoas que fizeram denúncias contra a companhia, disse que a Abott se valia de duas categorias vulneráveis de pacientes - idosos e crianças.
A empresa "violou as normas básicas de cuidados de saúde e ética", afirmou.
Documentos judiciais mostraram ainda que a Abott também comercializou o Depakote para tratar a esquizofrenia, mas testes clínicos não conseguiram provar que a droga era mais eficiente do que medicamentos antipsicóticos tradicionalmente usados no em tratamento da doença.
A Abott Laboratories terá agora de pagar um total de US$ 800 milhões (cerca de R$ 1,5 bilhão) para o governos federal e estaduais, US$ 700 milhões em penalidades criminais e mais US $ 100 milhões para resolver as questões de defesa do consumidor.
A companhia também concordou em se submeter a um período probatório de cinco anos para garantir que não repetirá a infração.

Fonte: BBC Brasil

Conselhos de Saúde - Entenda

Conselho de Saúde - Instrumento de Controle Social

17/11/2010
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O Conselho Estadual de Saúde de Goiás (CES-GO) é um órgão colegiado, ou seja, tem diversas representações e as decisões são tomadas em grupo, com o aproveitamento de várias experiências. É regulamentado pela Lei Federal de nº 8142, de 22 de outubro de 1990, pelo Decreto Estadual nº 3887, de 1992 e foi reestruturado pelo Decreto nº 4566, de 1995.

De acordo com o art. 1º deste último decreto, o CES tem composição paritária e de caráter permanente; delibera propostas e pode ser consultado pela sociedade e é corresponsável pela elaboração e atualização das políticas estaduais de saúde. Também possui a atribuição de fiscalizar e controlar as ações e serviços de saúde de qualquer natureza, bem como os aspectos econômicos, financeiros, recursos humanos e vigilância sanitária nos serviços de saúde do Estado de Goiás.

O mandato do Conselho é de dois anos e é contado a partir da data de instalação da Conferência Estadual de Saúde. É permitida apenas uma reeleição. O CES-GO foi um dos primeiros do País a realizar eleição para presidente. Em 2003 elegeu um representante dos trabalhadores para o biênio 2004-2005, que reeleito ficou até 31 de dezembro de 2006. Depois, o presidente eleito foi um representante dos usuários, caso quase que inédito, pois poucos estados têm em sua presidência um usuário do SUS.
Quem participa?

O Conselho Estadual de Saúde é formado por representantes do governo, dos prestadores de serviços, dos profissionais de saúde e dos usuários do sistema. Segue a seguinte composição: 25% de trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS), 25% de gestores/prestadores e 50% de usuários. A representação dos usuários é paritária, em relação ao conjunto dos demais segmentos, é diversificada, de modo a permitir que as decisões tenham influência em todos os setores da sociedade. Assim, movimentos sociais, sindicatos e associações apresentam suas necessidades e fazem avaliações sobre a política de saúde desenvolvida pelo Estado de Goiás.

Portanto, de acordo com a Lei, ser representante implica em assumir o compromisso de respeito e defesa daqueles que indicaram o conselheiro e também de prestar contas junto aos representados.
O Conselho Estadual de Saúde de Goiás tem a seguinte organização:
• Plenário;
•  Mesa Diretora;
•  Comissões Intersetoriais;
• Grupos de Trabalho;
• Secretaria Executiva.
As PlenáriasO Plenário do Conselho Estadual de Saúde de Goiás é o fórum de deliberações. Tem reuniões ordinárias e extraordinárias, de acordo com requisitos de funcionamento estabelecidos por seu Regimento (Lei 8.142), e são realizadas de acordo com a demanda de projeto e ações. As plenárias mensais ocorrem na primeira terça-feira do mês(clique aqui para ver as datas); e as reuniões extraordinárias geralmente são anuais. Nessas reuniões são discutidos assuntos que envolvem a realidade do SUS, o seu controle pela sociedade e também são ministradas oficinas para capacitação dos colaboradores.

As plenárias do CES têm o objetivo de propor diretrizes e encaminhamentos para efetivar as ações articuladas entre os órgãos setoriais do Estado de Goiás e da União na execução da política de saúde e para a articulação, efetivação e ampliação do controle social. A ideia é promover o debate e fazer proposições para a defesa do Sistema único de Saúde (SUS), com foco no controle social.

Conferência
As Conferências de Saúde são fóruns periódicos, que acontecem a cada quatro anos, promovidos nos níveis Municipal, Estadual e Federal, com representação de vários segmentos sociais que se reúnem para propor diretrizes, avaliar a situação da saúde e assim definir prioridades e linhas de ação sobre a saúde. Deve também, ser um ato de verificação da execução do que foi aprovado anteriormente.

Desta forma, primeiramente os municípios se reúnem e aprovam um documento que será levado a Conferência do Estado; esse modelo é aplicado no nível estadual. Após esses dois momentos acorre a Conferência Nacional, que aprova um relatório para consolidar as medidas que foram propostas nas três conferências. Em 2011 ocorre a 14º Conferência Nacional.

Assim, as secretarias e os conselhos de saúde são parceiros na organização desse evento. O objetivo das conferências é ter a participação da sociedade para implantar políticas públicas na área de saúde que visem suprir as necessidades dos usuários do SUS.

Espaço do GestorEsse espaço é destinado aos gestores dos conselhos para emitir opiniões, sugestões e críticas. Envie para o e-mail: conselhosaudegoias@gmail.com
Mesa Diretora (BIÊNIO 2011/2012) Presidente: Cláudia Cruvinel Câmara /Goiânia -GO
claudiacamarafono@hotmail.com
assessoria@crefono5.org.br
 Vice- Presidente: Osmar Costa de Queiroz / Goiânia - GO
osmarcqu@uol.com.br

1° - Secretario: Fábio dos Reis Fonseca / Goiânia-GO
conselheirofabiofonseca@yahoo.com.br
 2° Secretário: Aderrone Vieira Mendes
aderrone@cultura.com.br
Sede AdministrativaLocal: Av. Tocantins Nº. 311 CEP: 74.01-015 Setor Central, Goiânia – GO. 2º andar do Edifício da Secretaria de Estado da Saúde
Horário: das 7:00 às 17:00 horas, Tele-Fax (062) 3201-4254/4255/4256/4259. Cel.: 62 – 8405-3618
E-mail: conselhosaudegoias@gmail.com
Imprensa: comunicaconselho@gmail.com
Termo de Posse do Conselho Estadual de Saúde

Fonte: Secretaria Estadual de Saúde de Goiás

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Médicos poderão ser obrigados a emitir receita eletrônica

Agência Câmara de Notícias 06 de maio de 2012 (domingo)

A Câmara analisa proposta que obriga os médicos de cidades com 200 mil habitantes ou mais a emitir receita digitada e rastreável eletronicamente, por meio de código de barras. A medida, que está prevista no Projeto de Lei 3344/12, valerá também para médicos de cidades menores, desde que eles receitem medicamentos subsidiados pelo governo por meio do programa Farmácia Popular, do Ministério da Saúde.

O autor da proposta, deputado Ademir Camilo (PSD-MG), explica que esse tipo de receita, que deverá ser acessada por meio de sistema integrado entre médicos, farmácias e órgãos governamentais de fiscalização, deve evitar erros de interpretação em razão da caligrafia.

Além disso, segundo ele, a medida impede fraudes na concessão dos benefícios do programa Farmácia Popular, que prevê ressarcimento de recursos à rede privada de farmácias aderentes. De acordo com Camilo, algumas farmácias vêm registrando vendas falsas, com o uso indevido de dados de pacientes e médicos, para obter o ressarcimento devido pelo Ministério da Saúde. Segundo ele, esse tipo de fraude já causou um prejuízo de mais de R$ 4 milhões aos cofres públicos.

Itens obrigatórios
A proposta também especifica os itens obrigatórios em cada receita médica, seja ela digitada ou manual: identificação do paciente (nome, número do documento oficial, idade e, se necessário, peso); identificação do medicamento, com concentração, dosagem, forma farmacêutica e quantidade; modo de usar ou posologia; duração do tratamento; local e data da emissão; assinatura e identificação do médico com o número de registro no respectivo conselho profissional; e espaço em branco para preenchimento, pela farmácia, do número do lote e do prazo de validade do medicamento.

De acordo com o projeto, as receitas também deverão indicar se o medicamento prescrito é genérico ou de marca. Neste caso, o nome do medicamento genérico também deverá constar do documento.

Tramitação
A proposta, que está sujeita a apreciação conclusiva, será analisada pelas comissões de Defesa do Consumidor; Seguridade Social e Família; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

fonte: Agenia Camara

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Doença ‘Benjamin Button’ obriga homens a voltarem a morar com os pais




Dois irmãos britânicos que tinham relações e trabalho normais foram forçados a voltar para a casa de seus pais, depois de serem diagnosticados com uma rara doença – leucodistrofia – que os faz se comportar como crianças. Apelidada de Benjamin Button, a doença recebe esse nome devido ao filme “O Curioso Caso de Benjamin Button”, de 2008.

Matthew e Michael Clark agora têm a idade mental de crianças e precisam de todo o tipo de cuidado.
A doença é rara e estima-se que, só no Reino Unido, apenas 100 adultos são afetados. No Brasil, não existe levantamento da incidência da doença.

Segundo o Centro de Estudos do Genoma Humano, da Universidade de São Paulo, a leucodistrofia é uma doença geneticamente determinada que afeta o sistema nervoso em decorrência de uma alteração progressiva da bainha de mielina, uma estrutura que reveste as células nervosas. Embora seja um grupo de doenças heterogêneas, todas apresentam um padrão progressivo de manifestação, o que significa que a doença tende a piorar ao longo da vida do paciente. Atualmente, conhece-se 25 formas de leucodistrofia.

Os irmãos ‘Button’
Michael, 42, foi membro da artilharia da Royal Air Force (Força Aérea Real, no termo em inglês), e tinha lugar garantido nos grupos que desfilavam nas paradas militares. Mas agora, com a idade mental de 10 anos, ele só assiste a desenhos animados e dá risada.

Matthew, 39, trabalhava em uma fábrica de salgadinhos, casou-se em 1990 e tinha uma filha de 19 anos. Mas esse relacionamento se deteriorou assim que ele começou a mostrar os primeiros sintomas da doença. Ele perdeu seu trabalho e foi despejado de sua casa.

Os pais das duas ‘crianças’ disseram que é terrível assistir seus filhos crescidos adoecerem perante seus olhos. “É uma doença devastadora. Ambos parecem crianças”, diz o pai, Anthony Clark, 63.

Óleo de Lorenzo
O filme homônimo de 1992, com Susan Sarandon e Nike Nolte, explorou o caso de um adolescente ianque de 14 anos, Lorenzo Odone, que sofria de leucodistrofia, e a batalha de seus pais para encontrar uma cura.
Com a ajuda de um cientista inglês, eles inventaram uma mistura de óleos que interrompia a destruição causada pela doença. Mas só era eficiente para aquele tipo de leucodistrofia, conhecida como ALD, e precisava ser tomada antes dos sintomas aparecerem.

Lorenzo morreu com 30 anos em 2008. Mais tarde, seus pais fundaram o Projeto Myelin, para promover a pesquisa de doenças que destroem a mielina, como a esclerose múltipla e as leucodistrofias. [Telegraph]

fonte: Hypescience

O tratamento adequado pode manter controlada a Doença de Crohn

O acompanhamento médico é essencial para quem tem a doença.

Curitiba – É comum ouvirmos falar de doenças autoimunes, aquelas que são causadas por alguma desordem e, como consequência, diminuem a capacidade de tolerância aos componentes do nosso organismo. Um exemplo é a Doença de Crohn que, de acordo com a coloproctologista do Hospital Santa Cruz, Dra. Sonia Time, é caracterizada pela inflamação crônica de uma ou mais partes do tubo digestivo. “A doença pode acometer da boca ao ânus sendo, entretanto, mais comum o envolvimento do intestino delgado”, destaca.

Não se conhece uma causa para a Doença de Crohn. Algumas pesquisas tentaram relacionar os fatores ambientais, alimentares ou infecções como responsáveis pelo desenvolvimento da enfermidade, porém, apenas foi possível relacioná-la ao tabagismo, já que os fumantes têm três vezes mais chances de desenvolver a doença; além disso, a outra associação está relacionada com o sistema imunológico, nosso mecanismo natural de defesa do organismo. “Nenhum desses fatores, isoladamente, poderia explicar por que a doença inicia-se e se desenvolve. Hoje ela é reconhecida como uma doença autoimune, que tem influência ambiental e genética. Em parentes de primeiro grau de um indivíduo com Crohn, a chance é 25 vezes maior de desenvolvimento”, explica Dra. Sonia.

Os sintomas da doença são diversos, como dores abdominais, cólicas, diarreia, perda de peso, sinais de desnutrição, acometimento perianal, manifestações extraintestinais, como dores articulares, lesões de pele, lesões oculares, entre outras. O diagnóstico é feito, primeiramente, pelas manifestações clínicas e exames complementares, como os endoscópicos (endoscopia digestiva e colonoscopia) e biópsia.

A boa notícia é que existe tratamento para a doença, com o uso de antiinflamatórios de ação intestinal e imunossupressões. Recentemente, também foram acrescentadas as terapias biológicas e suplementos alimentares específicos. “A doença de Crohn não tem cura, mas existe remissão da doença, ou seja, é possível ter a doença controlada por um longo período de tempo, principalmente se houver acompanhamento médico adequado”, finaliza a médica.

Hospital Santa Cruz -A instituição conta com 220 leitos e realiza 13 mil atendimentos somente no Pronto Socorro, sendo mais de 1000 cirurgias ao mês. O hospital demonstra sua qualidade através de baixos índices de infecção hospitalar, muito aquém do recomendado pela Organização Mundial da Saúde, além de ser o único hospital do Paraná a estar em processo de certificação para consultas particulares e planos de saúde) nas especialidades de Cardiologia, Ortopedia, Neurocirurgia, Oncologia e Neurologia Clínica, com plantão 24 horas. Além dos atendimentos eletivo e de urgência, o Hospital Santa Cruz trabalha, também, com a Medicina Preventiva, outro grande diferencial do hospital. Serviços como o de diagnóstico por imagem e o check-up dão uma amostra da preocupação da instituição com o bem-estar de seus clientes. Mais do que curar doenças, o Hospital Santa Cruz se preocupa em preveni-las. Os clientes Personnage, por exemplo, têm acesso à sala de espera VIP, com recepção exclusiva e bilíngue, internamento sem burocracia, acompanhamento nas consultas e exames, além de laboratório exclusivo para coletas de exames. Com uma história marcada pela competência e pelo pioneirismo, o Hospital Santa Cruz está sempre em busca de novas técnicas e serviços para melhor atender seus pacientes.
[ www.hospitalsantacruz.com]

fonte: Revista Fator

quarta-feira, 2 de maio de 2012

EUA aprovam novos medicamentos para tratar peste bubônica

A FDA destacou que só ocorrem de 1.000 a 2.000 casos ao ano da doença no mundo

Imagem da bactéria 'Yersinia pestis', causadora da peste bubônica
Historicamente, esta doença, também conhecida como "Peste negra", se disseminou pela Europa na segunda metade do século XIV, matando dezenas de milhões de pessoas

Washington - Quase ninguém contrai a peste bubônica atualmente, mas as autoridades sanitárias dos Estados Unidos aprovaram nesta sexta-feira um novo tratamento para esta doença e outras formas desta infecção bacteriana potencialmente mortal.

O Levaquin, fabricado pelo laboratório Janssen Pharmaceuticals Inc., filial da Johnson and Johnson, com sede em Nova Jersey (leste), foi aprovado pela Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) para tratar esta praga e reduzir o risco de contraí-la após a exposição à bactéria "Yersinia pestis", que causa a doença.

"Esta é majoritariamente uma doença animal, mas pode ser transmitida aos humanos através das picadas de pulgas infectadas, contato com animais ou humanos infectados, ou exposição em laboratório", informou a FDA.

"A bactéria "Yersinia pestis" também é considerada uma ameaça biológica, que poderia ser utilizada como um agente de terrorismo biológico", acrescentou o organismo.

A FDA destacou que só ocorrem de 1.000 a 2.000 casos ao ano da doença no mundo.

O medicamento foi aprovado depois que estudos demostraram sua eficácia em macacos porque não há casos suficientes da doença em seres humanos para se realizar um teste clínico satisfatório, disse a FDA.
Os três tipos mais comuns da doença são a peste bubônica, que implica em uma infecção dos gânglios linfáticos; a peste pneumônica, que supõe uma infecção nos pulmões, e a peste septicêmica, que afeta o sangue.

Outros remédios aprovados pela agência reguladora para tratar a peste são a estreptomicina, a doxiciclina e a tetraciclina, e outras duas drogas antibacterianas do grupo das tetraciclinas.
Historicamente, esta doença, também conhecida como "Peste negra", se disseminou pela Europa na segunda metade do século XIV, matando dezenas de milhões de pessoas.

fonte: Exame



 

O que são biomedicamentos?

O tipo de medicamento pode ser obtido de uma fonte biológica, como um tecido ou sangue, de onde são extraídos compostos

Biomedicamentos
Vacinas e antissoros também são considerados biológicos
A substância ativa de um medicamento biológico é feita por (ou derivada de) um organismo vivo, como uma bactéria ou uma levedura (um tipo de fungo unicelular).

Ele pode ainda ser obtido de uma fonte biológica, como um tecido ou sangue, de onde são extraídos compostos que agem como medicamentos.

Diferentemente de um remédio sintético, que é produzido por síntese química em processos controlados, o remédio biológico tem um processo bem mais complexo, que pode envolver etapas de recombinação genética.

Seus efeitos colaterais podem ser graves e têm, geralmente, relação direta com o sistema imunológico, podendo levar a uma doença autoimune.

No Brasil, há vários biológicos em uso: insulina recombinante, interferon (diabetes), eritropoietina (anemia causada por falência renal), fatores de crescimento e anticorpos monoclonais (usados no tratamento de doenças autoimunes, no câncer e após um transplante).

Vacinas e antissoros também são considerados biológicos. O remédio Avastin, um anticorpo monoclonal, é um dos remédios contra o câncer mais usados no mundo.

Em 2011, o FDA (agência americana similar à Anvisa) retirou seu uso para casos de câncer de mama em estágio avançado, mas ele ainda é indicado para alguns tipos de câncer colorretal, pulmonar, renal e cerebral.

fonte: Exame.com