terça-feira, 26 de novembro de 2013

Drogaria pagará indenização por venda de remédio errado

Vender um medicamento mesmo diante de dúvida do que está escrito na receita é uma conduta ilícita e fere direitos da personalidade do consumidor. É o que diz sentença da 3ª Vara Judicial de Ribeirão Pires ao condenar uma rede de drogarias a pagar indenização aos pais de um menino que compraram um remédio diferente do anotado na receita médica.

Ele deveria ter tomado o antibiótico Novocilin, porém a drogaria vendeu outra medicação, Novamox. A criança continuou doente, e o erro só foi percebido em uma nova consulta.

A troca ocorreu devido à grafia pouco legível da prescrição, disse a empresa. A defesa citou um projeto de lei no Congresso que busca obrigar que receitas médicas sejam digitadas ou escritas em letra de forma e que a família poderia “ter atentado para o nome do remédio estampado na caixa”.

O juiz Gustavo Dall’Olio reconheceu que a médica do menino não cumpriu “o dever de ‘bem escrever’”, mas entendeu que a drogaria deveria recusar a venda, em caso de dúvida. “Se, mesmo diante de dúvida fundada, fez a venda, priorizando o lucro, não só concorreu à conduta culposa do médico (...) como, também, assumiu o risco de dano atual ou iminente à saúde da pessoa humana”, afirmou o juiz. A empresa foi condenada a pagar R$ 8 mil por danos morais e R$ 116,78 (valor do remédio) por dano material.

Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-SP.


Clique aqui para ler a decisão.
Processo nº 0007168-13.2011.8.26.0505

Filas nas farmácias

CELSO MING - O Estado de S.Paulo
 
Comprar medicamentos tem exigido cada vez mais tempo e paciência do consumidor. Além da distribuição de senhas, algumas farmácias em São Paulo já dispõem de bancos ou cadeiras enfileiradas para os que aguardam atendimento.

O problema se agrava no caso dos remédios sujeitos a controle ou no das compras por meio do programa Farmácia Popular, do Ministério da Saúde. Em ambos os casos, além de apresentar a receita médica e documento de identidade, o cliente deve preencher formulário com múltiplos dados pessoais, que depois precisam ser lançados em sistemas eletrônicos.

Essas exigências aumentaram o tempo de atendimento e carregam os custos das farmácias. Pelos cálculos da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), a operação de venda de um medicamento comum leva, em média, 6 minutos. Nos casos de controle, são 14 minutos. "Há excesso de burocracia, o farmacêutico se tornou um digitador de luxo", reclama Sérgio Mena Barreto, presidente executivo da Abrafarma.

Em uma farmácia na Avenida Pompeia, em São Paulo, por exemplo, quatro farmacêuticos se revezam para lançar diariamente cerca de 300 receitas médicas no Sistema Nacional de Gestão de Produtos Controlados (SNGPC). Nessas condições, tende a aumentar a incidência de erros de digitação.

Essa é a lei e a lei tem de ser cumprida, argumentam os reguladores da Anvisa e do Ministério da Saúde. Mas, para garantir segurança, não é necessário tanto arrasta-arrasta. Nos Estados Unidos e em certos países da Europa, por exemplo, as receitas médicas têm validade de dois a três anos. E pacientes com doenças crônicas ou que fazem uso contínuo de medicamentos podem cadastrar-se e encomendar remédios até pela internet.

A regulação dos medicamentos controlados no Brasil, assim como a exigência de receita especial e identificação no ato da compra, existe desde 1998 (Portaria 344). A informatização, a partir de 2009, não deixou de ser um avanço, porque antes os dados eram anotados manualmente em livros de registro.
O secretário-geral do Conselho Federal de Farmácia (CFF), José Vilmore, atribui a excessiva lentidão do sistema à falta de investimentos das farmácias em informatização. O setor de Comunicação da Anvisa argumenta que a digitação dos dados nos sistemas de controle não precisa, necessariamente, ser tarefa de farmacêutico; podendo ser delegada a outros funcionários sob supervisão.

Mesmo que a tarefa seja repassada para auxiliares, não há garantia de fim dos transtornos ao cliente. "O atendimento demora porque há poucos profissionais ou porque eles estão despreparados", diz Ana Maria Malik, coordenadora do Centro de Estudos em Planejamento e Gestão de Saúde da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Independentemente das justificativas de um lado e de outro, o fato é que a população brasileira está ficando mais velha, vai dependendo mais dos seus remedinhos e precisa de mais cuidado, não só das farmácias, mas também da regulamentação. Apenas chá de cadeira não é remédio. / COLABOROU DANIELLE VILLELA

Fonte: Estadão

EUA questionam prescrição preventiva de remédios anticolesterol

AFP - Agence France-Presse

Um novo guia clínico publicado nos Estados Unidos, que recomenda ampliar a prescrição de medicamentos anticolesterol a milhões de adultos para reduzir os ataques cardíacos e os acidentes vasculares cerebrais, superestima o risco que corre grande parte da população.

A guia clínica atualizada do Colégio Americano de Cardiologia (ACC, na sigla em inglês) e da Associação Americana do Coração (AHA, em inglês), publicada em 13 de novembro, causa controvérsia.

Segundo as novas recomendações, um em cada três americanos com mais de 40 anos (o que equivale a 33 milhões de pessoas) corre um risco suficientemente alto de desenvolver doença cardíaca para receber tratamento com estatinas, os remédios anticolesterol mais eficazes, explicou o ACC.

Por enquanto, estes medicamentos só são prescritos para reduzir taxas elevadas de colesterol ruim, a principal causa de aterosclerose.

Entre os fatores de risco, a ACC citou o envelhecimento, a diabetes do adulto (tipo 2), a hipertensão, um nível de colesterol ruim (LDL) elevado, o tabagismo e a origem étnica, sendo os negros particularmente vulneráveis.

No entanto, ao aplicar a fórmula de cálculo do ACC e da AHA a cinco grupos diferentes de pessoas, dois cientistas da Escola de Medicina de Harvard concluíram que "esta fórmula exagera o risco de 75% a 150% para 40% a 50% dos 33 milhões de americanos de 40 a 75 anos eventualmente afetados".

Em um editorial publicado online na revista médica britânica The Lancet, os doutores Paul Ridker e Nancy Cook dão dois exemplos.

O primeiro é o de um fumante de 55 anos, com hipertensão leve sem tratamento e com excelente taxa de colesterol ruim de 75 miligramas por decilitro de sangue, que normalmente deveria ser inferior a 100 mg/dL.
Segundo a fórmula matemática do ACC, este homem tem um risco cardiovascular de 9,6% nos próximos dez anos e deveria receber tratamento preventivo com estatinas, que estabelece o nível em 7,5%.

Em contraste, uma mulher de 60 anos, que não fuma, tem pressão normal e altos níveis de colesterol de 180 mg/dL, tem um risco de 3,8%. Portanto, não deveria receber tratamento preventivo com estatinas, usando-se a mesma fórmula.

Risco superestimando
Os dois cientistas ressaltam que este novo guia clínico é um "passo importante para simplificar e melhorar o tratamento de pacientes com alto risco, como a diabetes".

Mas, segundo eles, "depender apenas desta nova previsão do risco baseado na fórmula matemática poderia levar a tratar muitos pacientes sem indicações clínicas adequadas para a eficácia preventiva das estatinas (... ) e privar outros nos quais se sabe que este fármaco é eficaz".

"Uma má calibragem desta magnitude deve ser corrigida antes de que o novo modelo de prescrição de risco cardiovascular se implemente em larga escala, do contrário levará os médicos a sobrescrever estatinas", destacaram na nota Ridker e Cook.

O copresidente do grupo de trabalho que desenvolveu o novo guia clínico, David Goff, admitiu no jornal The New York Times "o potencial de superestimativa do risco, especialmente para as pessoas que estão no limite".

Para o doutor Kevin Marzo, diretor de cardiologia do Hospital Universitário Winthrop, no estado de Nova York, "a melhor forma de resolver este problema é que os autores do guia se reúnam com seus críticos e procedam a uma eventual revisão".

"Deve-se assegurar que as pessoas não pensem que estas novas recomendações estão motivadas por outras razões", de ordem comercial, por exemplo, "quando o propósito da Comissão do ACC é reduzir a principal causa de mortalidade dos americanos", declarou à AFP.

"A população pensa geralmente que as estatinas são muito receitadas e têm efeitos colaterais potencialmente perigosos", disse o cardiologista.

domingo, 24 de novembro de 2013

Você é motivado? Veja esse texto histórico.

Meu prezado senhor, direi apenas algumas poucas palavras. A vida fez de mim um homem bem familiarizado com as decepcões. Aos 23 anos, tentei um cargo na política e perdi. Aos 24, abri uma loja que não deu certo. Aos 32, tentei um negócio de advocacia co amigos, mas logo rompemos a sociedade. Ainda naquele ano, tive um colapso nervoso e passei um bom tempo n o hospital. Com 45 anos, disputei uma cadeira no Senado e não ganhei. Aos 47, concorri à nomeação pelo Partido Republicano para a Eleição Geral e fui derrotado. Aos 49, tentei o Senado e fracassei novamente. Mas aos 51, finalmente, fui eleito presidente dos Estados Unidos da América.

Por isso, não venha me falar de dificuldades, tropeços ou fracassos. Não importa saber se você falhou. O que me interessa é se você soube aceitar o tropeço e tirar proveito dele. Todos os infortúnios que vivi me tornaram mais forte, me ensinaram lições importantes. Aprendi a tolerar os medíocres; Deus deve amá-los, porque fez vários deles. Aprendi que os princípios mais importantes podem e devem ser inflexíveis. Aprendi que, quando se descobre que uma opinião está errada, é preciso descartá-la. Aprendi que a melhor parte da vida de uma pessoa está em suas amizades. Aprendi que nunca se deve mudar de cavalo no meio do rio.

Se você estiver vivendo um momento temporário de fracasso, posso afirmar, com a certeza de minha maturidade, ou dolorida experiência, que você jamais falhará se estiver determinado a não fazê-lo. Por mais que encontre dificuldades pelo caminho, jamais desista. Pois saiba que o campo da derrota não está povoado de fracassos, mas sim de homens que tombaram antes de vencer.

Sinceramente, 

Abraham Lincoln
16º Presidente dos EUA (1861 a 1865)
Discursando no interior do Kentucky, EUA, para agricultores após um rigoroso inverno.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Goiás 2013 - Reajuste do Piso salarial para Farmácia e drogaria



Piso do Farmacêutico 20.11.2013

A partir de 01 de outubro de 2013 fica assegurado ao farmacêutico e/ou responsável técnico um reajuste de 6,5% (SEIS VÍRGULA CINCO POR CENTO) e o piso salarial de:

§ 1º – Jornada de Trabalho de até 40 (quarenta) horas semanal (de segunda a sexta-feira)

HORAS
SALÁRIO PISO
JORNADA
2 horas diárias
   R$  868,00
10 h (seg/sex)
4 horas diárias
R$ 1.733,00
20 h (seg/sex)
6 horas diárias
R$ 2.595,00
30 h (seg/sex)
8 horas diárias
R$ 3.462,00
40 h (seg/sex)

§ 2º – Jornada de Trabalho de até 44 (quarenta e quatro) horas semanal. 

HORAS
SALÁRIO PISO
JORNADA
2 horas diárias
R$1.081,00
10 h (seg/sex) e
4 h sábado
4 horas diárias
R$1.945,00
20 h (seg/sex) e
4 h sábado
6 horas diárias
R$ 2.812,00
30 h (seg/sex) e
4 h sábado
8 horas diárias
R$ 3.675,00
40 h (seg/sex) e
4 h sábado

§ 3º – Jornada de Trabalho em escala de 12 horas de trabalho, e 36 horas de intervalo entre jornadas, escala de 12h x 36h.

HORAS
SALÁRIO PISO
JORNADA
12 h x 36h
R$ 3.675,00
180 horas/mês.

Parágrafo 4º - Fica Autorizada a compensação dos reajustes salariais e/ou antecipações concedidas espontaneamente pelo empregador.

Cláusula Quarta – Do Salário Normativo 2014 

A partir de 01 de outubro de 2014 fica assegurado ao Farmacêutico e/ou Responsável Técnico um reajuste onde será aplicado índice do INPC acumulado de outrubo/2013 a setembro/2014 acrescido de 0,5% (Zero vírgula cinco por cento), tabela a ser divulgada posteriormente e com os cálculos.

Fonte: Sinfargo

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Tribunal Regional Federal reconhece ilegalidade e abuso do CRF-RJ em assuntos trabalhistas

Por unanimidade, contando com os votos dos desembargadores federais Marcus Abraham, Aluisio Mendes e Guilherme Diefenthaeler, na tarde de ontem (13/11/2013), a 5ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região manteve a sentença proferida pela 28ª Vara Federal do Rio de Janeiro proibindo o CRF-RJ de se imiscuir em aspectos trabalhistas.

No voto do relator desembargador federal Marcus Abraham, o CRF-RJ é uma autarquia federal cuja competência perante farmácias e drogarias limita-se à fiscalização do exercício profissional, não existindo previsão legal para fiscalizar aplicação de pisos salariais, restrições ao registro de empresas por força de assuntos trabalhistas, nem limitações à liberdade de trabalho ou livre iniciativa.

Trata-se de mais uma vitória do Departamento Jurídico da ASCOFERJ a favor de seus associados. Aqueles que porventura se sentirem lesados pelo CRF-RJ por violação a esta decisão judicial devem procurar o Departamento Jurídico para que sejam tomadas as medidas judiciais cabíveis.

sábado, 16 de novembro de 2013

CRF-SP - Denúncia de empresa sem a presença de Farmacêutico.

Ao necessitar dos serviços de uma farmácia ou drogaria, solicite sempre ser atendido por um farmacêutico. É seu direito receber a orientação correta quanto ao uso dos medicamentos.

De acordo com a Lei Federal nº 5991 de 17/12/1973, a farmácia e a drogaria devem manter farmacêuticos presentes durante todo o seu horário de funcionamento para atendimento aos usuários.

Caso seu direito não esteja sendo respeitado, DENUNCIE.

O CRF-SP possui um canal direto para atender às denúncias que envolvem profissionais e estabelecimentos farmacêuticos e que comprometam e coloquem em risco a saúde da população.

Qualquer pessoa pode denunciar. O sigilo é sempre resguardado.

A denúncia é sempre apurada, desde que possua informações suficientes para identificar as irregularidades e envolva fatos cuja apuração é de competência do CRF - SP.

Quando os fatos denunciados tratam de irregularidades sanitárias ou outras, as denúncias são encaminhadas para os órgãos responsáveis por sua apuração. Para denunciar, encaminhe uma correspondência para o Departamento de Fiscalização do CRF-SP (Rua Capote Valente nº 487 - Jd. América - São Paulo -SP - CEP: 05409-001), ou protocole junto a um dos atendimentos da sede ou das 25 seccionais distribuídas pelo Estado, ou ainda envie um e-mail para denuncia@crfsp.org.br. Os documentos encaminhados para apuração de denúncias devem ser sempre originais.

No ano de 2012 foram apuradas 864 denúncias, envolvendo 1.874 estabelecimentos.

O CRF – SP disponibiliza ainda o serviço 0800 para o recebimento das denúncias:

0800 77 02 273

A visão de um Fiscal do CRF




  • "Queridos colegas de profissão:

    Guardem as facas e leiam (se informem e se divirtam um pouco, risos).
    Venho por meio desta redação simples, tentar expor o ponto de vista de um fiscal de Conselho profissional. O fiscal do conselho de farmácia, antes de tudo, é um farmacêutico (e sim, nós também pagamos anuidade, o que muitos acham que não fazemos). E como profissionais farmacêuticos, temos o mesmo interesse: o melhor para saúde da nossa população e a melhora da valorização da nossa classe. Muitos profissionais, infelizmente, pensam que estamos ‘’do lado contrário’’, que ‘’queremos que os farmacêuticos sejam escravos de um estabelecimento’’.

    Primeiramente gostaria de explicar o objetivo da fiscalização.
    A fiscalização objetiva, primeiramente, o acesso da população ao profissional farmacêutico. Fiscalizamos se o profissional está realmente fazendo seu papel, se está em dia com a sua documentação necessária e se ele esta realmente prestando assistência. Objetiva também, saber se ele cumpre com sua ética profissional, orientação (principalmente dos recém formados, que ainda não possuem tanta experiência). E objetiva gerar empregos. Sim, gerar empregos! Se não houvesse fiscalização, até hoje estaríamos com a maioria dos estabelecimentos sendo ‘’assinados’’ como antigamente. E infelizmente, até hoje presencio isso em alguns lugares.

    Ao “dar o nome’’ em uma farmácia/drogaria/laboratório, entre outros, saiba que você está prejudicando seriamente a classe. Você está atestando que o profissional não é necessário, já que com apenas uma assinatura sua ele continua funcionando sem a sua presença. Está atestando que a sua presença é totalmente dispensável.

    Quando fazemos fiscalizações noturnas e aos finais de semanas, não queremos que o mesmo farmacêutico trabalhe 24 horas.
    Isso é escravidão.
    Queremos gerar oportunidades para quem ainda não conseguiu sua colocação no mercado. Mudando um pouco de assunto: ESTUDE! SAIBA AS ATRIBUIÇÕES do CRF, do CFF, do Sindicato, da Vigilância Sanitária local, da ANVISA, do Ministério Público, da Policia. Procure saber a atribuições dos conselheiros regionais e federais, saber sobre os candidatos que vocês votam nas eleições de conselho e do nosso País.
    Saiba a Constituição que os rege! Antes de sair ‘’rasgando o verbo’’ com a instituição errada, saiba o que cada uma faz. Direito deveria ser uma matéria do ensino fundamental. Serve pra tudo, não só para sua profissão. E eu sei que você odiava Deontologia na faculdade, porque também não era uma das minhas matérias favoritas (risos)

    Atenção: Sindicato e Conselho são instituições diferentes.
    Só o sindicato pode brigar pelo piso farmacêutico.
    Muitos farmacêuticos não recebem o piso, e culpam o Conselho.
    O Conselho, quando registra um farmacêutico como RT de um estabelecimento, pede a carteira de trabalho do profissional com o piso salarial. Se o farmacêutico mesmo assim não está recebendo, se torna uma questão trabalhista.
    Receber abaixo do piso, é infração ética previsto no código de ética profissional.

    Se te registram na carteira com um valor e não te pagam, você deve procurar o Ministério do Trabalho e denunciar essa situação. Registrar alguém com um valor e pagar outro, é crime de falsificação de documento público, previsto no Código Penal Brasileiro art.297 §3º II.

    Outro assunto: “Ah, mas você? Você é concursada, você não trabalha, você ganha bem...”
    Em primeiro lugar: de onde o brasileiro tira essa ideia de que servidor público não trabalha?
    Prestar um concurso público agora é ganhar na loteria?
    Assim seria muito fácil hein? Por qual razão a Administração pública contrataria funcionários e abriria processos seletivos para onerar os cofres públicos, se não estivessem precisando de mão de obra? Em qualquer lugar deste país, tanto no setor público quanto no setor privado existem bons e maus funcionários. Existem os que querem trabalhar e os que não querem. No setor público isso não é diferente. Se você acha que estou mentindo, então estude e passe no mesmo concurso que passei, você verá que tudo tem seu bônus e se ônus. Mas não me venha dizer que não trabalho. Trabalho e não é pouco. Tenho horário para entrar e para sair, tudo é registrado. Tenho metas a cumprir. Tenho que trabalhar noites e finais de semana. Não pense você, que não está na minha pele que eu chego em casa e deito no meu travesseiro para dormir. Preciso organizar itinerários, relatórios, ler e-mails institucionais, estudar para que eu esteja sempre atualizada sobre as novas legislações para orientar os profissionais.

    Quanto ao meu salário, ele é divulgado para todo mundo ver.
    Procure saber se acha que ganho tão a mais que você.
    Faço tudo isso por uma razão: eu quero que o nosso mercado melhore, que os profissionais estejam mais capacitados, que nossa profissão seja bem vista. Cansei de ver que as drogarias não são mais estabelecimentos de saúde, e sim um mercado de caixinhas. Se por algum motivo eu voltar ao mercado de trabalho, quero que ele esteja melhor do que está atualmente, e por isso tento fazer um serviço bem feito.

    É uma pena mesmo que os fiscais sejam tão mal vistos, que os farmacêuticos pensem que estamos contra a classe.
    Uma pena também, quando estou em uma cidade, faço minha primeira visita e todos os outros estabelecimentos são avisados ‘’o fiscal tá aí, o fiscal tá aí’’.
    Caramba!?
    Qual o objetivo disso?
    Você estava lá trabalhando, o outro que só ‘’assina’’, que estava em casa no bem-bom, sai correndo pra farmácia... O bobo é você que avisou, não o fiscal.

    Fiscal não é idiota.
    Sabemos quem realmente presta assistência.
    Mais uma vez, você esta desvalorizando a classe. Se você precisa se ausentar da farmácia em algum momento, tem todo direito de fazer isso, Farmacêutico também é gente! Basta acessar o site e comunicar sua ausência com antecedência.

    É óbvio que imprevistos acontecem. Mas todas as vezes que eu estou na cidade, aconteceu alguma coisa e você não estava lá?
    Repito: fiscal não é idiota.

    Um abraço a todos os profissionais que lutam pela profissão! Continuemos juntos nessa batalha pela valorização!

    Livia Pimentel Ribeiro
    CRFMG 22950

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Cientista defende fim de mercúrio em vacinas infantis

O discurso do pesquisador ganha ainda mais força agora que o mundo assiste à assinatura da Conferência de Minamata

Ádlia Tavares - Da Secretaria de Comunicação da UnB

mília Silberstein/UnB Agência
 

O professor José Garrofe Dórea, do Departamento de Nutrição, foi o único pesquisador sul-americano convidado a participar como painelista da última Conferência Internacional sobre Mercúrio como um Poluente Global (ICMGP, sigla em inglês), na cidade de Edimburgo, Escócia. Dórea falou à comunidade científica sobre a contaminação de crianças com timerosal, substância à base de mercúrio usada como conservante, encontrada em vacinas administradas pelo sistema público de saúde brasileiro.

“Eu aproveitei meu tempo no evento para chamar a atenção sobre a vulnerabilidade das crianças no terceiro mundo”, destaca o professor. “Elas apresentam uma taxa de exposição ao mercúrio que não se compara à de crianças de países desenvolvidos da Europa e América do Norte”, revela. O professor da UnB é uma das maiores referências mundiais em pesquisas sobre contaminação por baixas doses de mercúrio e defende o fim da utilização do timerosal em vacinas para bebês e crianças.

De acordo com o pesquisador, os países desenvolvidos não utilizam mais o composto do mercúrio como conservador de imunizadores infantis. Talvez por isso, eles estão apáticos ao problema terceiro-mundista e não repercutiram a apresentação que Dórea fez na conferência internacional. O cientista brasileiro avalia que, infelizmente, os pesquisadores estrangeiros não têm interesse no assunto, pois o problema do mercúrio em vacinas infantis já foi superado por eles.

No Brasil, o uso do conservador à base de mercúrio não é uniforme. Medicamentos comercializados em clínicas particulares costumam não apresentar a substância tóxica. Já as vacinas administradas pela rede pública contêm o timerosal. “A substância barateia a comercialização”, explica Dórea. No entanto, a exposição ao composto pode acarretar impactos negativos ao desenvolvimento neuromotor de crianças susceptíveis, “principalmente durante os primeiros seis meses de vida, quando a criança toma mais vacinas”, destaca.

O cientista brasileiro dividiu a mesa de debates com representantes da Organização Mundial de Saúde, da Agência de Proteção Ambiental, do Instituto Nacional para a Doença de Minamata, e com o pesquisador de Harvard Philippe Grandjean. A 11ª ICMGP foi realizada entre 28 de julho e 2 de agosto.

CONFERÊNCIA DE MINAMATA – Segue até a sexta-feira (11) a Conferência Diplomática da Convenção de Minamata. O evento da Organização das Nações Unidas foi convocado para dar início ao processo de assinaturas de um tratado ambiental sobre a redução do uso e das emissões globais de mercúrio em produtos industriais.

O documento, que ficou conhecido como Convenção de Minamata, foi discutido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), na convenção de Genebra, que aconteceu em janeiro deste ano.  O texto terá força de lei, se for assinado por pelo menos 50 países membros da ONU e ratificado internamente por seus Congressos.

Todos os textos e fotos podem ser utilizados e reproduzidos desde que a fonte seja citada. Textos: UnB Agência. Fotos: nome do fotógrafo/UnB Agência.

Pensamento de um colega sobre atribuições do CRF

 Alguns colegas tem uma visão um pouco equivocada sobre o CRF.

O conselho existe essencialmente para fiscalizar, normatizar e orientar a atividade do farmacêutico.
Não existe essa de CRF ser amigo do farmacêutico!! Quando é 'amigo' do farmacêutico ele, indiretamente, acaba favorecendo quem quer assinar e dar a sensação de impunidade a profissionais antiéticos!!

O CRF não pode, nem deve, se ater a questão de salário, questões trabalhistas, entre farmacêutico e seu empregador. Quem deve cuidar disso é o sindicato, ou, em último caso, justiça do trabalho - dependendo da situação.

A rigor, o CRF só pode se meter nessas questões quando, entre pouquissimas coisas, para punir farmacêutico que recebe abaixo do piso, pq isso fere o código de ética, porque, como te falei, o CRF existe para fiscalizar a atividade farmacêutica.

Se o dono da farmácia diz que não pode pagar o piso, ele tem que fechar as portas porque lhe sobra incompetência. Pq o crescimento econômico do canal pharma está acima de 10%. E o farmacêutico que cai no papo do dono, está sendo, no mínimo, muito ingênuo.

Quem enfraquece o sindicato é a própria classe farmacêutica que se omite nas AGE, e não se importa em se sindicalizar."

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Intoxicação medicamentosa leva 60 mil brasileiros ao hospital em 5 anos

Só no Hospital das Clínicas de São Paulo, são 600 casos por mês.
Ministério da Saúde pesquisa como os brasileiros consomem remédios.

Para saber quanto e o que o brasileiro usa de remédio, o Ministério da Saúde começou uma pesquisa em todo o país.

Basta ligar para farmácia e pedir um remédio que a funcionária indica imediatamente. Carlos queria se livrar de uma dor de garganta e também decidiu seguir o caminho mais curto. “Pesquisei na internet qual o anti-inflamatório que poderia tomar. Fui à farmácia e comprei a caixa de medicamento e comecei a tomá-lo de acordo com a posologia que eu vi na bula”, diz Carlos Eduardo Cirilo, desenvolvedor web.

Ele tomou mais remédio do que deveria e começou a sentir os efeitos no estômago. “Eu tive uma queimação muito forte no estômago, depois disso eu procurei o médico no mesmo dia e daí eu fui diagnosticado com uma gastrite medicamentosa”.

Carlos não é uma exceção. Muito brasileiros compram e tomam remédios sem a orientação necessária. A comprovação disso vem pelo número de internações por intoxicação a medicamentos. Segundo o Ministério da Saúde, nos últimos cinco anos foram quase 60 mil internações, 15 mil delas aqui no estado de São Paulo.
“O medicamento não é porque ele é isento de prescrição médica que ele não tenha corra riscos. Todo medicamento tem risco em alguma medida e dependendo da pessoa e da situação que ela está utilizando. Ela pode ter uma simples dor de estômago, simples mal estar uma alergia, uma reação mais forte, pode ate vir a morte, dependendo da situação”, explica Pedro Eduardo Menegasso, presidente do Conselho Regional de Farmácia.

Para conhecer os hábitos dos brasileiros em relação a remédios, 140 pesquisadores estão batendo de porta em porta. O Ministério da Saúde quer saber se a pessoa que toma algum tipo de medicação, segue a prescrição médica, persiste no tratamento, como usa os medicamentos para tratar doenças mais comuns e também as crônicas e se tem acesso fácil aos remédios. Os pesquisadores vão entrevistar quase trinta e nove mil pessoas em todo o país.

 Fonte: Jornal Hoje

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

ENTREVISTA FARMACÊUTICA: farmacêutico pesquisa bioproduto para combater lagarta que dizima lavouras

O farmacêutico e pesquisador Dr. EDEMILSON CARDOSO DA CONCEIÇÃO, da UFG (Universidade Federal de Goiás), é o convidado da “Entrevista Farmacêutica” que vai ao ar, nesta quarta-feira (06.11.13), com início às 15h30, pela "Rádio Nacional da Amazônia" (Ondas Curtas 11.780 KHz e 6.180KHz), emissora da EBC (Empresa Brasil de Comunicação). Ele está à frente de pesquisa, na Faculdade de Farmácia da UFG, com plantas, com o objetivo de extrair bioproduto capaz de combater a Helicoverpa armigera, lagarta identificada, recentemente, e que vem surpreendendo produtores e pesquisadores pelo seu grande poder de destruição nas lavouras de milho, soja, algodão e tomate. Os trabalhos reúnem, ainda, pesquisadores da Faculdade de Agronomia da mesma Universidade.

Dr. Edemilson Cardoso da Conceição é farmacêutico com doutorado e pós-doutorado em Tecnologia Farmacêutica pela USP (Universidade de São Paulo). É professor da Faculdade de Farmácia da UFG, onde coordena o núcleo de pesquisas com plantas medicinais.

Esta entrevista, com nova edição, será transmitida, também, por uma rede com cerca de 800 emissores localizadas, em todo o País, e liderada pela “Agência Radio Web”. A "Entrevista Farmacêutica” é um esforço conjunto do CFF e "Rádio Nacional da Amazônia", com vistas a levar à população informações em saúde com um sentido de utilidade pública. É idealizada e produzida pelo jornalista Aloísio Brandão, assessor de imprensa do CFF, e apresentada pela jornalista Artemisa Azevedo, da EBC.


Fonte: CFF
Autor: Pelo jornalista Aloísio Brandão, assessor de imprensa do CFF.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Farmácia do RS terá de indenizar família por vender remédio vencido

Criança ingeriu medicamento e teve piora no estado de saúde, diz TJ.
Juíza de Canoas estipulou R$ 5 mil e desembargador manteve valor.

Do G1 RS

Uma farmácia terá de indenizar uma família por ter vendido um medicamento fora do prazo de validade na Região Metropolitana de Porto Alegre, conforme divulgou o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. A família de uma criança que teve o quadro de saúde agravado após ingerir o remédio obteve o direito de receber R$ 5 mil do estabelecimento.

O caso foi julgado pela juíza Mariana Silveira de Araújo Lopes, da 4ª Vara Cível do Foro de Canoas. Ela julgou precedente a ação movida pela mãe da menina. Na sentença, a magistrada reconhece que o consumidor deve observar a data de vencimentos dos produtos. No entanto, afirmou que houve "violação, pela requerida, do princípio da segurança sanitária".

"Ninguém imagina que um estabelecimento habituado ao comércio de remédios manterá à disposição dos clientes produtos vencidos e, portanto, inadequados ao consumo", escreveu Mariana na sentença que estipulou o pagamento de R$ 5 mil.

Após recurso, o caso foi julgado pela 10ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça. O relator do processo, desembargador Paulo Roberto Lessa Franz, disse que a farmácia responde pelos danos causados por um produto vencido.

"Inquestionável a violação à saúde da parte autora, que adquiriu medicamento fora do prazo de validade, o qual fora ingerido por sua filha, a qual não teve melhora no seu quadro de saúde, sendo obrigada a retornar ao hospital", diz Franz, que manteve o valor estipulado por Mariana.

Fonte: G1

Concurso - CRF-PI abre vagas para Farmacêutico Fiscal e Assistente Administrativo

Já estão abertas as inscrições para o concurso público nº. 01/2013 do Conselho Regional de Farmácia do Piauí (CRF – PI) com vagas para Farmacêutico Fiscal e Assistente Administrativo.

Os interessados em participar da seletiva devem realizar a inscrição no período de 1º a 30 de novembro de 2013, pelo site www.institutomachadodeassis.com.br. A taxa é de R$ 100,00 para concorrer ao cargo de Farmacêutico e de R$ 60,00 para Assistente Administrativo.

Ao todo existem três vagas, sendo uma para Farmacêutico Fiscal e para exercer essa função é preciso ter Graduação em Farmácia e Registro no CRF – PI. O salário é de R$ 2.225,00 em regime de 40h semanais.
As outras duas vagas são para Assistente Administrativo, com o vencimento mensal de R$ 1.200,00 em regime de 40h semanais. Para preencher essas vagas, o candidato deve ter certificado de conclusão de ensino médio.

Os candidatos serão avaliados por meio de prova objetiva escrita, com 50 questões de múltipla escolha sobre conteúdos previstos no edital. Essa avaliação será aplicada no dia 8 de dezembro de 2013, das 9h às 12h, em locais e horários a serem definidos e divulgados com antecedência.

A validade dessa seleção é de dois anos, a contar da data de homologação, prorrogável por igual período, a juízo da Administração do Conselho.

Fonte: PCI Concursos

http://blog.euvoupassar.com.br/2013/11/crf-pi-abre-vagas-farmaceutico-fiscal-assistente-administrativo/

Gigante farmacêutico dos EUA concorda pagar multa por promoção indevida de medicamentos

Gigante farmacêutico dos EUA concorda pagar multa por promoção indevida de medicamentos

O gigante norte-americano da indústria farmacêutica Johnson&Johnson (J&J) e três das suas filiais aceitaram hoje o pagamento de uma multa de mais de 2,2 mil milhões de dólares (1,6 mil milhões de euros) pela promoção de três medicamentos não autorizados.

O acordo entre a multinacional e o Departamento de Justiça, considerado um dos mais dispendiosos da história dos Estados Unidos para uma empresa do setor farmacêutico acusada de fraude - e após ter promovido três medicamentos para usos distintos, mas não autorizados pela autoridade competente -, implica o pagamento de multas por conduta criminal e violação do código civil.
"De forma simples, esta alegada conduta (da J&J) é inaceitável e vergonhosa. Demonstra uma irresponsável indiferença pela segurança do povo americano. E constitui um claro abuso da confiança pública, revelando um manifesto desrespeito pelos sistemas e leis destinados à proteção da saúde pública", indicou em conferência de imprensa o Procurador-Geral dos EUA, Eric Holder.

--Diário Digital / Lusa

Fonte: Voz da Rússia

sábado, 2 de novembro de 2013

Validar diploma no Canadá

por
4 abr 2011

A validação de diploma (ou revalidação ou ainda reconhecimento de diploma) é necessária para que os estudos realizados em um país sejam reconhecidos em outro. Quem quer exercer a carreira ou simplesmente ostentar o título expedido em um país estrangeiro, precisa passar por esse processo que, além de burocrático e relativamente caro, não garante um resultado positivo.


http://www.flickr.com/photos/3ammo/
Com este artigo procuro esclarecer como é o procedimento para a validação de diplomas brasileiros no Canadá, assim como o reconhecimento de diplomas canadenses no Brasil. Mais uma vez, vale lembrar que os governos provinciais são os responsáveis pela educação no Canadá e que este artigo se refere a Ontário.
Para o brasileiro que pretende validar o diploma expedido no Brasil aqui no Canadá, o primeiro passo é descobrir se seu curso é oferecido aqui em um college ou university. Se no Brasil você estudou Turismo ou Web Design, por exemplo, você verá que seu curso aqui é oferecido em colleges, por sua formação ser voltada para o lado prático, ou seja, profissional. Mas se seu curso foi voltado para o lado acadêmico, como Biologia ou Sociologia, ele aqui é oferecido em universities.

Validação em universidade

Se sua formação for equivalente a uma oferecida em uma university, o processo de validação será feito em uma universidade de sua escolha. Este processo pode variar de instituição para instituição mas, no geral, as exigências são as mesmas. Neste artigo usarei a Universidade de Toronto como exemplo.
O Comparative Education Service, ou CES, do School of Continuing Education da Universidade de Toronto, é o departamento responsável pela validação de diplomas nesta instituição, tanto de bacharelados quanto de mestrados e doutorados.
Para aplicar para a validação, é necessário preencher o formulário e entregar cópias autenticadas e traduções oficiais do histórico escolar e do diploma, seja de licenciatura, bacharelado, mestrado ou doutorado. Caso ache necessário, o CES pode pedir também para verificar os documentos originais. Um detalhe importante é que, caso queira validar um doutorado, por exemplo, é necessário entregar não só os documentos desta formação mas também os documentos referentes às formações anteriores, como bacharelado e mestrado. Neste caso, todos os títulos serão validados com o pagamento de uma só taxa.

Quanto custa?

Para o regular service a taxa é de C$226 e não há um prazo definido para a conclusão do processo. Já para o rush service, que leva apenas cinco dias úteis para ser concluído, a taxa é de C$508,50. Caso seu pedido de validação seja negado, você pode entrar com recurso para que avaliem mais uma vez sua documentação. Nesse caso, haverá mais uma taxa de C$150.
É importante lembrar que a validação de diploma não é necessária se você pretende dar continuidade aos seus estudos aqui no Canadá. Por exemplo, se você possui bacharelado em Psicologia e pretende fazer um mestrado em uma universidade canadense, o próprio processo de aplicação para o ingresso na universidade valida seu diploma.

Validação em college

Diferente desse processo é a validação de cursos oferecidos por colleges. Nesse caso, o International Credential Assessment Service of Canada, ou ICAS, é a instituição responsável pelo processo. O ICAS é localizado em Guelph, no interior de Ontário, mas há access centres, como são chamados, em Toronto e em toda Greater Toronto Area, onde aplicações podem ser obtidas e entregues. Em Toronto, o escritório do ICAS fica no George Brown College, nos campus do Casa Loma e St. James.
É preciso se registrar no site do ICAS para aplicar para a validação de diploma. Os formulários necessários para a aplicação são encontrados nesta página, basta seguir as instruções. Deverão ser apresentadas também cópias autenticadas do diploma e do histórico escolar, além das traduções oficiais.
Há diferentes taxas para os diferentes serviços fornecidos pelo ICAS. O general report sai por C$90, enquanto o postsecondary comprehensive report custa C$200. A diferença entre eles é que o segundo é um documento mais detalhado e consequentemente será melhor recebido em instituições como empresas e escolas. Caso a validação seja negada, também cabe recurso, mas haverá uma taxa de C$200. Todo o processo leva de 15 a 20 dias úteis.

Do Canadá para o Brasil

Para revalidar no Brasil diplomas expedidos no Canadá o processo é diferente, mais lento e mais caro. Ele pode ser feito por qualquer universidade pública brasileira, contanto que ela ofereça o mesmo curso que foi realizado no exterior. Por esse motivo, é fundamental que antes mesmo de iniciar os estudos fora do país, o estudante compare a grade curricular do curso na instituição estrangeira com a grade curricular do curso oferecido pela universidade pública reconhecida pelo MEC pela qual pretende ter o diploma reconhecido no Brasil no futuro.
Para entender melhor, usarei a Universidade de São Paulo, a USP, como exemplo. É importante notar que o processo de revalidação de diplomas na USP, assim como em todo o Brasil, é diferente para graduações, como bacharelado e licenciatura, e pós-graduações, como mestrado e doutorado.
Em geral, o reconhecimento de uma graduação tende a ser mais rigoroso e demorado, e frequentemente alunos têm de fazer provas e até cursar algumas disciplinas para que seu diploma seja reconhecido. Pelo fato de pós-graduações serem mais liberais, o reconhecimento de mestrados e doutorados é geralmente menos burocrático.
Para dar início ao processo de revalidação de uma graduação feita no exterior na USP, primeiro é necessário solicitar o reconhecimento através deste requerimento. Em seguida, entregar a cópia e a tradução oficial do diploma e do histórico escolar, além de documentos que descrevam o conteúdo programático e a carga horária das disciplinas cursadas. Os documentos originais devem ser apresentados para que possam ser verificados. Qualquer documento entregue tem de ser “devidamente visado pelo Consulado Brasileiro sediado no país onde o documento foi expedido”. Por isso é importante já providenciar todos os documentos antes do retorno para o Brasil. É preciso também apresentar prova de conclusão do ensino médio.
O processo de revalidação de uma pós-graduação, como disse, é menos burocrático por ter uma estrutura mais liberal, e os estudantes dificilmente têm de completar disciplinas extras para que o diploma seja reconhecido. Também é necessário solicitar a revalidação do diploma através de requerimento. Os documentos que devem ser apresentados também são os mesmos: cópia e tradução oficial do diploma (tanto da graduação quanto da pós-graduação) e do histórico escolar, além dos originais. Para o reconhecimento de mestrados e doutorados, é necessário também apresentar um exemplar da tese ou dissertação. Todos documentos apresentados, como no caso das graduações, devem ser visados pelo Consulado Brasileiro sediado no país onde o diploma foi expedido.

Quanto custa?

O valor para a revalidação do diploma, tanto de graduação quanto de pós na USP, é de R$1,530. Todas as universidades públicas reconhecidas pelo MEC têm autonomia quanto à revalidação de diplomas, e por isso, o tempo de duração do processo, assim como as taxas podem variar drasticamente de instituição para instituição.
A coisa mais importante a ser lembrada é que, apesar das altas taxas e de toda a burocracia, não há garantia de que seu diploma expedido no Brasil será validado no Canadá, nem que seu diploma expedido no Canadá será validado no Brasil. As taxas administrativas não são reembolsadas caso o pedido de validação venha a ser negado.
É comum, também, que universidades, tanto as brasileiras quanto as canadenses, exijam que o cadidato à validação de diploma faça provas e até curse certas disciplinas para que seu diploma seja reconhecido. Comparando a grade curricular da universidade onde se cursou a graduação ou pós-graduação com a grade da universidade onde o pedido de validação foi feito, têm-se ideia se o pedido será aceito, negado, ou se será necessário fazer um upgrade.
Talvez a melhor maneira de evitar que isso aconteça é se precaver: se ainda não fez a graduação ou pós e pretende validar o diploma após obtê-lo, compare as grades curriculares de diferentes instituições para que não haja problema no futuro

Fonte: OiToronto

Anvisa abre chamada pública sobre genéricos e similares



29 de outubro de 2013

 

A Anvisa abriu, nesta terça-feira (29), um chamamento público que coletará opiniões, dados e informações sobre o item nº46 da Agenda Regulatório do Biênio 2013/2014. O item nº46 trata dos critérios para prescrição e dispensação de medicamentos genéricos e similares. A iniciativa visa promover uma discussão sobre a necessidade de revisão das regras da proposta.

A discussão servirá como subsídio para uma futura Análise de Impacto Regulatório (AIR). A AIR é uma ferramenta utilizada para auxiliar a definição de problemas e contribuir para que a ação seja mais eficiente, oferecendo aos tomadores de decisão elementos para que possam avaliar as opções e alcançar os objetivos pretendidos.

Contribuições
Para enviar contribuições, basta acessar o formulário eletrônico, que estará disponível até o dia 26 de novembro de 2013. Os resultados estatísticos das participações estão acessíveis no formulário, por meio do menu Resultado (canto superior direito do formulário).

Para maiores informações, acesse o
Edital de Chamamento n. 4/2013


Imprensa / Anvisa

Debate sobre Assédio Moral na GloboNews


Uma pesquisa revela que 90% dos processos trabalhistas no país são movidos por funcionários que sofreram de assédio moral. Especialistas falam sobre os casos onde pessoas podem ser diminuídas por outras.

Veja matéria completa e o debate em:

http://g1.globo.com/globo-news/jornal-globo-news/videos/t/todos-os-videos/v/casos-de-assedio-moral-sao-comuns-no-brasil/2927424/